Há relatos de um sentimento que beira a “revolta”, em conversas sobre o assunto nos grupos de Whatsapp com integrantes da legenda. Fala-se em “um movimento de poucos pessedistas preocupados em ‘adular’ o PMDB para garantir o seu projeto pessoal”.
Já na cúpula, o líder da bancada do PSD na Alesc, deputado Milton Hobus, encaminhou uma resposta classificando a informação como “um absoluto despropósito”. Afirmou que o partido tem um projeto “sólido”, citando números do mandato pessedista. “Lideranças que jamais aceitarão qualquer intervenção que tenha como propósito subverter suas convicções ou desviar o rumo de seus objetivos”, disse em nota.
Nota do líder da bancada do PSD na Alesc, Milton Hobus.
“Como líder da Bancada do PSD na Assembleia Legislativa devo dizer que causou singular estranheza a informação segundo a qual existe a possibilidade de intervenção do diretório nacional no PSD catarinense com vistas à destituição do nosso presidente Gelson Merísio. Estranheza porque na quarta-feira desta semana estive pessoalmente com o governador Raimundo Colombo e absolutamente nada nesse sentido foi tratado. Considero tal informação um absoluto despropósito, já que estamos falando de um partido sólido, com três deputados federais, nove deputados estaduais, 70 prefeitos, 73 vices e 583 vereadores, que formam um grupo coeso, de lideranças de respeito e credibilidade, que, unidas, trabalham focadas no propósito de eleger o futuro governador de Santa Catarina em outubro próximo. Lideranças que jamais aceitarão qualquer intervenção que tenha como propósito subverter suas convicções ou desviar o rumo de seus objetivos”. (Altair Magnanin).
