O julgamento do senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, era para ser retomado pelo Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira (16). Contudo, a ausência do relator, o ministro Floriano de Azevedo Marques, adiou o julgamento do caso que pede a cassação do mandato do senador por suposto abuso de poder econômico.
Nesta terça, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes informou que por motivos de doença na família, o relator, ministro Floriano de Azevedo, precisou se ausentar.
No último dia 4 de abril, o julgamento foi suspenso sob o argumento de que o relator não teria tempo de apresentar o seu voto.
ENTENDA O JULGAMENTO
Está sendo julgado o recurso da coligação Bora Trabalhar, formada pelos partidos Patriota, União Brasil e PSD, contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, que rejeitou a acusação de abuso de poder econômico praticada por Seif na eleição de 2022.
A ação abrange também os empresários Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e Almir Manoel Atanázio dos Santos, então presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados da cidade de São João Batista, em Santa Catarina.
Seif teria utilizado irregularmente aeronaves da Havan para participar de eventos de campanha, além da estrutura material e pessoal das lojas para veiculação de campanha e financiamento ilegal de propaganda em evento no município.
Ao TSE, a coligação pediu a cassação da chapa e nova contagem dos votos, com a declaração de eleito para o segundo lugar na disputa da eleição de 2022, o ex-governador catarinense Raimundo Colombo, do PSD.
Em manifestação durante o julgamento, a defesa de Seif, disse que não há provas do uso da estrutura da Havan em proveito do então candidato e afirmou que a acusação é irresponsável.
