Judiciário condenou ex-prefeito e ex-diretor de Administração de Mangueirinha por corrupção passiva

A partir de denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná, o Judiciário condenou o ex-prefeito de Mangueirinha (gestões 2009-2012 e 2013-2016), no Centro-Sul do estado, e um ex-diretor de Administração do município pelos crimes de corrupção passiva (praticado por 32 vezes) e lavagem de dinheiro (três vezes). A sentença, expedida na quarta-feira, 13 de março, responde a ação penal proposta a partir de investigações da Operação Container, que apura ilícitos em processos licitatórios de serviços de coleta de resíduos sólidos em municípios paranaenses.

A denúncia foi oferecida pelos núcleos de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), e teve a instrução processual conduzida pela Promotoria de Justiça de Mangueirinha.

As investigações sobre o caso tiveram início a partir de iniciativa dos núcleos de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), no âmbito da Operação Container, que apura ilícitos em processos licitatórios de serviços de coleta de resíduos sólidos em municípios paranaenses. Segundo as apurações, eles teriam recebido, em vantagens indevidas, R$ 677.214,87, de empresários que mantinham contratos administrativos com a prefeitura para a prestação de serviços. Os fatos teriam ocorrido entre os anos de 2012 e 2018.

A decisão judicial fixou penas de 13 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão para o ex-prefeito e de 10 anos e 24 dias de reclusão para o ex-diretor, ambos em regime inicial fechado. Da sentença, cabe recurso.

(COM INFORMAÇÕES DO MPPR).

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