Mais uma prova de que espaços do Rio Iguaçu foram invadidos

Já postei em meu Site – www.ivodolinski.com.br – duas fotos da construção da ‘Ponte dos Arcos’, ou ‘Ponte Nova’, para nós de gerações mais antigas, mostrando que ela, apesar de ter uma arquitetura especial, foi construída no lugar errado, com um extenso aterro obstruindo espaço passagem do Rio Iguaçu em período de chuvas mais prolongadas, além do principal acesso de entrada estar debaixo de um moro.

O local adequado para a construção da ponte, como já confirmado por cidadãos que nasceram nas décadas de 30 e 40 do século passado e historiadores, deveria ser nas proximidades da ponte ferroviária ‘Machado da Costa’.

Mas os desacertos políticos entre o interventor Manoel Ribas e o prefeito ‘coronel’ Amazonas, foi o motivo da construção da ponte exatamente onde não deveria. Dizem que a construção da ponte – não sei se é verdade ou lenda – iria valorizar as extensas propriedades do prefeito ‘coronel’ no atual distrito de São Cristóvão.

E o Manoel Ribas, que era interventor no final da ditadura de Getúlio Vargas, fazia o que bem entendia.

Afinal, para a época, com certeza, eles foram importantes e por isso é preciso, por uma questão humana e cristã, respeitar a memória deles.

Na foto, que tem o nome de Willi Wöhl, podemos ver o extenso aterro obstruindo a passagem do Rio, obrigando as águas, principalmente períodos de prolongadas chuvas, se chocarem com o moro, que agora está com problemas sérios de desabamentos, com a necessidade obras difíceis pelo Governo do Estado.

E, também, o prédio do Colégio Túlio de França e o ginásio de esportes, construído pelo inventor Manoel Ribas, a matriz Sagrado Coração de Jesus (agora catedral).

E quase toda a extensão que tem o nome do Interventor Manoel Ribas e lá no alto, já em Porto União, a igreja Luterana e a igreja matriz, além do moro da Cruz.

 

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