Hoje, 25 de setembro, o Brasil comemora o Dia Nacional do Rádio e da Radiodifusão. A data foi escolhida em homenagem a Edgar Roquette-Pinto, uma figura notável que desempenhou um papel fundamental na história da radiodifusão no país. Médico, professor, escritor, antropólogo, etnólogo e ensaísta, Roquette-Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, posteriormente conhecida como Rádio MEC, quando foi doada ao Ministério da Educação em 1936.
O Dia Nacional do Rádio não é apenas uma celebração de uma tecnologia, mas uma celebração da história do mundo.
A invenção do rádio permitiu que a humanidade se comunicasse de continente a continente, revolucionando a forma como interagirmos globalmente.
Em nossa região a primeira rádio a ser instalada foi a Rádio União, que durante muitos anos funcionou num prédio (foto) na rua Visconde de Guarapuava, no centro de União da Vitória.
De acordo com registros, foi a segunda emissora a ser instalada no Paraná: a primeira foi a PRB-2, com sede na capital. A Rádio União, no início do terceiro milênio foi desativada, dando lugar a CBN (Central Brasileira de Notícias), mas recentemente substituída pela Rede Massa de Rádio.
Anos após a instalação da Rádio União, as cidades irmãs e a região passaram contar com a Rádio Colmeia, com sede em Porto União, Santa Catarina.
E passados mais alguns anos, por iniciativa da diocese de Ponta Grossa, foi instalada, em União da Vitória, a Rádio Educadora, que passou ao controle da diocese de União da Vitória, a funciona agora em parceria com a Universidade do Grande Vale (UVG).
Passados mais alguns anos, já na fase do desenvolvimento da tecnologia, com o advento do sistema de som FM, foi instalada a Verde Vale. Posteriormente a TOP-FM, substituída pela Jovem Pan, também em União da Vitória. E, em Porto União, a Antena 1 e e Rádio FM Porto União (Comunitária).
Com o advento do rádio moderno e computadorizado, muitos acreditaram que ele estaria com seus dias contados, especialmente após a chegada da televisão no Brasil em 1950 e, posteriormente, a televisão colorida.
No entanto, o rádio não apenas sobreviveu, mas prosperou, unindo comunidades e desempenhando um papel vital em momentos de crise e solidariedade.
O rádio tem sido um meio de comunicação essencial em situações de desastres naturais e emergências, conectando comunidades isoladas e mobilizando a ajuda necessária.
Essa realidade do rádio em nossa região aconteceu há 40 anos atrás, durante a grande enchente em 1983, com o trabalho da Rádio Colmeia, a única que não foi atingida pela catástrofe.
O rádio continua a desempenhar um papel crucial na sociedade, informando, educando e entretendo o público. O rádio tem o potencial de contribuir para a paz mundial ao unir pessoas e promover a compreensão mútua, principalmente, em nossa país, defendendo a liberdade, a democracia e o estado de direito.
