Comandante da Polícia Militar de Santa Catarina fala no Senado dos ataques às escolas

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, participou na quarta-feira, 19, de audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado Federal, em Brasília. O objetivo foi debater os ataques a escolas no Brasil, investigar as causas e buscar sugestões legislativas e mudanças na atuação de agentes públicos e privados. Autoridades da segurança pública, educadores, psicólogos e representantes de empresas de comunicação e das redes sociais foram convidados.

A audiência foi dividia em três blocos de debates e o coronel Pelozato participou do primeiro, ao lado do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Pedro Paulo Gastalho de Bicalho e do Secretário de Acesso à Justiça, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marivaldo de Castro Pereira.

Em seu uso da palavra, o comandante-geral da PMSC ressaltou o trabalho que está sendo feito de forma integrada por toda a equipe do Governo de Santa Catarina, interagindo diversas áreas para que as ações tomadas possam estar presentes na vida dos catarinenses em diversos momentos.

Pelozato afirmou que, no que se refere à Prevenção Escolar, a PMSC desenvolve ações permanentes para evitar desordens e crimes nas escolas. Através do programa Rede de Segurança Escolar, está presente em mais de duas mil escolas, onde policiais militares efetuam policiamento de forma programada dentro e fora do ambiente escolar.

A PMSC também vem implementando o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) de forma ostensiva, como mecanismo para a prevenção à violência no comportamento dos alunos no ambiente escolar e no seu convívio diário. Segundo ele, a Policia Militar está aprimorando este processo e já está desenvolvendo novas técnicas de prevenções, treinando os professores e funcionários.

A experiência da Rede de Prevenção Escolar contra o Atirador Ativo está sendo levada a todos os policiais militares. Com esta experiência, a Policia Militar pretende alterar os Cursos de formação. “A policia militar entende que o monitoramento de potenciais agentes destes crimes, em parceria com os demais órgãos de segurança pública, do controle cibernético de informações que fomentem a prática de crimes bárbaros, precisam ser mantidos permanentemente por toda a sociedade”, completou o comandante-geral da PMSC.

(COM INFORMAÇÕES).

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