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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, adiou para a próxima semana o julgamento do recurso da Federação Brasil da Esperança (PCdoB/PT/PV) e do PL contra o senador Sergio Moro (UB), acusado de caixa dois, abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação para se eleger em 2022.

Alexandre de Moraes e outros ministros do Supremo Tribunal Federal (TSE), entre eles, a próxima presidente do TSE, Rosa Weber, tinham reunião da corte.

No mês passado o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) absolveu Sergio Moro das acusações e o Ministério Público Eleitoral do TSE considerou que não foram apresentadas provas concretas de nenhuma das infrações citadas.

O julgamento será retomado na próxima terça-feira, dia 21, Alexandre de Moraes quer julgar em apenas mais uma sessão, mas como os holofotes estão na Justiça Eleitoral, muitos ministros poderão aproveitar às luzes para justificarem os votos, o que pode adiar a votação para outra data.

(Jornal do Paraná).

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar um pedido de Habeas Corpus que busca evitar uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

O “Capitão” está entre os investigados no inquérito que tramita na Suprema Corte e apura a tentativa de golpe que eclodiu com os atos de 8 de janeiro em Brasília. Por causa disso, Bolsonaro atualmente está proibido de se ausentar do país.

O relator do caso é o ministro Nunes Marques, que votou contra o HC. O ministro, que foi indicado pelo ex-presidente para o STF, argumentou não ter visto “ilegalidade evidente” que justificasse a concessão da ordem de ofício.

“Na decisão agravada, consignei a inviabilidade do Habeas Corpus em virtude da incidência do óbice previsto no enunciado n. 606 da Súmula do Supremo. Tal fundamento não foi objeto de impugnação.”

Após o voto, os ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Dias Toffoli e Edson Fachin seguiram o entendimento de Nunes Marques formando maioria. O caso segue em análise no Plenário Virtual da corte até às 23h59 esta sexta-feira (17). O ministro Alexandre de Moraes se declarou impedido.

Na manhã desta quinta-feira, dia 16 de maio, o 27º Batalhão da Polícia Militar de União da Vitória realizou a solenidade que marcou a troca de comando. O Major Marcio Rogério Neppel assume o comando do Batalhão no lugar do Tenente-Coronel Elisvaldo Balbino dos Santos, que vai para a reserva remunerada. 

O Tenente-Coronel Balbino entra para sua aposentadoria após 35 anos de serviços prestados à corporação. Durante esse período, se dedicou em vários batalhões, encerrando seu ciclo na Polícia Militar em União da Vitória, onde permaneceu por quase dois anos. O novo comandante, Major Neppel, chega com a missão de seguir o trabalho que vem sendo realizado pelo Batalhão, sempre buscando aproximar a Polícia Militar da comunidade. 

O 27º Batalhão da Polícia Militar, criado em 2016 por meio da articulação do deputado estadual Hussein Bakri, vem sendo destaque pelo trabalho realizado nos últimos anos. Com o trabalho do deputado, vem recebendo diversos recursos importantes como o aumento do efetivo e novas viaturas que reforçam a segurança dos 11 municípios atendidos pelo Batalhão. 

A coordenadora Regional da Casa Civil, Gabi Bakri, representou o Governo do Estado e o deputado na solenidade e enfatizou o fortalecimento da Polícia Militar, parabenizando também o trabalho que vem sendo realizado. “Agradecemos ao Tenente-Coronel Balbino pelo trabalho que prestou, sempre muito dedicado, e também desejo boas vindas ao Major Neppel. Estamos à disposição sempre, para seguir fortalecendo a Polícia Militar”, destacou.

(DA ASSESSORIA DO DEPUTADO HUSSEIN BAKRI).

O Ministério Público do Paraná e a Rede Paranaense de Comunicação, afiliada da Rede Globo no Paraná, acertaram uma parceria para a divulgação de conteúdo especial relacionado ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio). Até o final desta semana, durante a programação da emissora, será exibido vídeo da campanha realizada pela instituição, colocando o MPPR à disposição da comunidade para receber denúncias de violência sexual.

“Esse tipo de cooperação de um grupo de comunicação tão importante com o Ministério Público do Paraná reforça a nossa certeza de que, juntos, Estado, famílias e sociedade, como preconiza nossa Constituição Federal, conseguiremos avançar na garantia da proteção integral das nossas crianças e adolescentes”, afirma o procurador-geral de Justiça Francisco Zanicotti. O diretor de programação da RPC, Marcelo Dias Lopes, também enaltece a parceria: “Para nós, da RPC, é uma satisfação poder apoiar uma campanha incrível como essa capitaneada pelo MP, afinal, é uma causa que diz respeito ao nosso futuro, uma vez que se trata da proteção de nossas crianças, e, mais do que isso, diz respeito ao nosso presente enquanto sociedade. Estaremos sempre juntos em campanhas como essa”.

O vídeo que está em exibição na programação da RPC foi produzido pela Assessoria de Comunicação do MPPR, que também desenvolveu uma ação especial para a promoção da campanha, tanto com a produção de matérias e conteúdo de rádio, quanto nas redes sociais da instituição e também nos televisores dos ônibus que circulam em Curitiba. “A parceria é fruto de uma renovada diretriz da política de comunicação do MPPR, que busca dar maior visibilidade ao trabalho que promotores, promotoras, procuradores e procuradoras desempenham em prol da sociedade paranaense”, afirma o promotor de Justiça André Glitz, coordenador de Assuntos Institucionais do MPPR.

Escolas – Como parte das ações pelo 18 de maio, promotoras e promotores de Justiça estarão nas escolas de todo o estado ao longo desta semana para conversar com alunos e profissionais da educação sobre formas de prevenir e denunciar esse tipo de violência. A ação repete iniciativa realizada em 2023, em que foram mobilizadas presencialmente mais de 10 mil integrantes da comunidade escolar – 8.971 crianças e 1.530 professores – de 125 escolas em 68 cidades, que tiveram palestras com 82 promotoras e promotores de Justiça. Para a mobilização deste ano, já foi confirmada a participação de 112 promotoras e promotores de Justiça, que estarão promovendo durante esta semana conversas em escolas de 131 municípios de 80 comarcas.

(ASSESSORIA DO MPPR).

Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer 

Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, o estudo visa a apresentar para a sociedade dados que possibilitem ações de prevenção da doença. “O câncer de pulmão tem uma relação direta com o hábito do tabagismo. A gente pode dizer que, tecnicamente, é o responsável hoje pela grande maioria dos cânceres que a gente tem no mundo, e no Brasil, em particular.”

CIGARRO ELETRÔNICO

Alfredo Scaff acredita que o cigarro eletrônico poderá contribuir para aumentar ainda mais o percentual de óbitos do câncer de pulmão provocados pelo tabagismo. “O cigarro eletrônico é uma forma de introduzir a juventude no hábito de fumar.” O epidemiologista lembrou que a nicotina é, dentre as drogas lícitas, a mais viciante. O consultor da Fundação do Câncer destacou que a ideia de usar cigarro eletrônico para parar de fumar é muito controvertida porque, na maioria dos casos, acaba levando ao vício de fumar. “E vai levar, sem dúvida, ao desenvolvimento de cânceres e de outras doenças que a gente nem tinha.”

O cigarro eletrônico causa uma doença pulmonar grave e aguda, denominada Evali, que pode levar a óbito, além de ter outro problema adicional: a bateria desse cigarro explode e tem causado queimaduras graves em muitos fumantes. “Ele é um produto que veio para piorar toda a situação que a gente tem em relação ao tabagismo.”

GASTOS

O estudo indica que o câncer de pulmão representa gastos de cerca de R$ 9 bilhões por ano, que envolvem custos diretos com tratamento, perda de produtividade e cuidados com os pacientes. Já a indústria do tabaco cobre apenas 10% dos custos totais com todas as doenças relacionadas ao câncer de pulmão no Brasil, da ordem de R$ 125 bilhões anuais.

“O tabagismo não causa só o câncer de pulmão, mas leva à destruição dos dentes, lesões de orofaringe, enfisema [doença pulmonar obstrutiva crônica], hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral [AVC] ou derrame. Ele causa uma quantidade enorme de outras doenças que elevam esses valores significativos de gastos do setor público diretamente, tratando as pessoas, e indiretos, como perda de produtividade, de previdência, com aposentadorias precoces por conta disso, e assim por diante”, afirmou Alfredo Scaff.

Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento no Brasil de 14 mil casos em mulheres e 18 mil em homens. Dados mundiais da International Agency for Research on Cancer (IARC), analisados por pesquisadores da Fundação do Câncer, apontam que, se o padrão de comportamento do tabagismo se mantiver, haverá aumento de mais de 65% na incidência da doença e 74% na mortalidade por câncer de pulmão até 2040, em comparação com 2022.

O trabalho revela também que muitos pacientes, quando procuram tratamento, já apresentam estágio avançado da doença. Isso ocorre tanto na população masculina (63,1%), como na feminina (63,9%). Esse padrão se repete em todas as regiões brasileiras.

SUL

O estudo constatou que na Região Sul o hábito de fumar é muito intenso. O Sul brasileiro apresenta maior incidência para o câncer de pulmão, tanto em homens (24,14 casos novos a cada 100 mil) quanto em mulheres (15,54 casos novos a cada 100 mil), superando a média nacional de 12,73 casos entre homens e 9,26 entre mulheres. “Você tem, culturalmente, um relacionamento forte com o tabagismo no Sul do país, o que eleva o consumo do tabaco na região levando aí, consequentemente, a mais doenças causadas pelo tabagismo e mais câncer de pulmão”, observou Scaff.

Apenas as regiões Norte (10,72) e Nordeste (11,26) ficam abaixo da média brasileira no caso dos homens. Já em mulheres, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste ficam abaixo da média brasileira com 8,27 casos em cada 100 mil pessoas; 8,46; e 8,92, respectivamente.

O Sul também é a região do país com maior índice de mortalidade entre homens nas três faixas etárias observadas pelo estudo: 0,36 óbito em cada 100 mil habitantes até 39 anos; 16,03, na faixa de 40 a 59 anos; e 132,26, considerando maiores de 60 anos. Entre as mulheres, a Região Sul desponta nas faixas de 40 a 59 anos (13,82 óbitos em cada 100 mil) e acima dos 60 anos (81,98 em cada 100 mil) e fica abaixo da média nacional (0,28) entre mulheres com menos de 39 anos: 0,26 a cada 100 mil, mesmo índice detectado no Centro-Oeste, revela o estudo.

Em ternos de escolaridade, o trabalho revelou que, independentemente da região, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão tinha nível fundamental (77% para homens e 74% para mulheres). A faixa etária de 40 a 59 anos de idade concentra o maior percentual de pacientes com câncer de pulmão: 74% no caso dos homens e 65% entre as mulheres.

Embora as mulheres apresentem taxas mais baixas de incidência e de mortalidade do que os homens, a expectativa é que mulheres com 55 anos ou menos experimentem diminuição na mortalidade por câncer de pulmão somente a partir de 2026. Já para aquelas mulheres com idade igual ou superior a 75 anos, a taxa de mortalidade deve continuar aumentando até o período 2036-2040.

(AGÊNCIA BRASIL).

O professor Roberto Reis, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução da Biodiversidade da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), disse, nessa quarta-feira (15), que parte da tragédia que atingiu 446 municípios gaúchos foi causada pela ação do homem, que construiu em locais onde não deveria construir, em áreas de alagamento, e não fez as manutenções corretas nos diques de contenção e nas barreiras anti-alagamento. Acrescentou que essas obras, feitas nos anos 1970, nunca receberam manutenção adequada. “A culpa da enchente é do planeta. Mas a culpa da tragédia é dos administradores do estado e das cidades”.

Em entrevista à Agência Brasil, Reis afirmou que Porto Alegre é área de várzea, de confluência de rios na beira do Lago Guaíba, que alaga sempre que tem enchente. “É natural. A gente é que não deveria ter construído na área que alaga periodicamente”.

Segundo o professor, a cada dois ou três anos há alagamentos em Porto Alegre só que, desta vez, foi extremamente severo. “Nunca foi tão alto”. Ele explicou que não há como evitar que haja cheias no Guaíba. “Mas que haja enchente, há como evitar, fazendo bem feito os diques de contenção e tudo o mais”. A manutenção ou reconstrução dos diques e barragens nos rios do estado é a saída apontada pelo professor da PUCRS para evitar que novas tragédias voltem a ocorrer.

Reis lembrou que em setembro do ano passado, o estado enfrentou grande enchente. “Aí se viu que as comportas e parte dos diques não estavam funcionando. Era hora de ter arrumado. Foi uma mega-enchente. A grande veio agora. Deveríamos ter arrumado tudo de setembro para cá. Espero que desta vez aprendam, porque o custo está sendo muito alto”.

Na avaliação de Roberto Reis, chuva em excesso, causada por mudança climática, é fenômeno natural. “A cada tempo, há chuvas extremas que causam enchentes”, completou. Desta vez, contudo, ocorreu no estado a enchente mais forte de toda a história, que ele atribui, em parte, à mudança climática causada pelo excesso de gás carbônico na atmosfera. “Essa é a parte natural do evento”. O resto, para ele, é ação do homem.

VOLUME DE CHUVAS

De acordo com o professor Rodrigo Paiva, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o que está provocando a grande cheia no Lago Guaíba é, basicamente, um volume muito grande de chuvas que cai na bacia do Guaíba desde o final de abril e início de maio. Essa precipitação atingiu níveis recordes, registrando, em alguns locais, até 800 milímetros.

O professor Paiva explicou à Agência Brasil que, no primeiro momento, houve cheias bem rápidas nos rios da serra, onde existem vales mais encaixados em que os volumes de água correm rapidamente e os rios se elevam com rapidez e grande amplitude. “Há casos de 20 metros de elevação em menos de um dia. Isso causou muita destruição, por exemplo, no Vale do Taquari, de novo”. Essa região sofreu grandes enchentes em setembro de 2023.

Rodrigo Paiva acrescentou que esse volume de água chega depois à região de planície, onde se espalha pelas várzeas e escoa mais lentamente. “Por isso, demora alguns dias entre a chuva na bacia hidrográfica e todo esse escoamento chegar a Porto Alegre, ao Lago Guaíba”. Desde o dia 5 de maio, observou-se um nível muito elevado do rio, atingindo recorde de 5,3 metros.

Além do corpo d’água bem grande do Lago Guaíba, tem a Laguna dos Patos, destacou o professor da UFRGS. Pelo fato de esses corpos d’água terem área superficial grande, eles estão sujeitos aos ventos. “Quando a gente tem um vento sul, isso ainda pode promover um represamento dessa água e uma elevação da ordem de 20 centímetros, ou até mais, se o vento for muito forte. Isso também ajuda um pouco na cheia do Lago Guaíba, embora o fator principal seja o grande volume das chuvas”.

DURAÇÃO

Outra característica do evento é a duração, disse Rodrigo Paiva. A longa duração para baixar o nível do lago é associada à dificuldade de a água escoar nesses rios de planície, o Jacuí especialmente. “A água fica muito parada naquelas várzeas”. O professor do IPH comentou que, por outro lado, é interessante porque, se não houvesse as várzeas, o volume de água que vem das montanhas chegaria muito mais rapidamente à Grande Porto Alegre e, talvez com mais força e mais amplitude. “Se não houvesse essas várzeas, que já atuam como um reservatório natural que atenua as cheias, talvez o nível da água tivesse subido em Porto Alegre muito mais e mais rápido também”.

As consequências seriam também piores, admitiu o professor. Porque a região metropolitana de Porto Alegre está em área muito baixa, afetando cidades como Eldorado e Canoas. “As consequências seriam maiores. A inundação é grande, a profundidade, em alguns locais, atinge um metro ou dois metros, mas não há tanta velocidade da água. Já no vale, no Rio Taquari, como a profundidade é maior e é mais inclinado, a ação da água é mais destrutiva, capaz de destruir residências, arrastar coisas”, salientou Paiva. 

(AGÊNCIA BRASIL).

O jogo parece que virou. Se há um ano a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil) era dada como certa, o julgamento das ações contra o ex-juiz da Lava Jato no Tribunal Superior Eleitoral começa nesta quinta-feira (16) num cenário bastante favorável ao senador paranaense.

O cenário político mudou e hoje a tendência é que Moro escape ileso destas acusações de abuso de poder econômico e uso de caixa dois durante a pré-campanha eleitoral de 2022. Mas apesar do otimismo, o clima no bunker de Moro é de cautela.

O julgamento será iniciado com a leitura do relatório do ministro Floriano Marques. Depois virão as sustentações orais: primeiro os advogados dos autores das ações, PT e PL, e em seguida o advogado Gustavo Guedes que defende Sergio Moro. Depois disso, será lido o parecer do Ministério Público Eleitoral que é contrário à cassação do senador — mantendo a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

Há dúvidas sobre o posicionamento do ministro relator. Há quem diga que Floriano Marques pode repetir o entendimento que teve no julgamento do senador de Santa Catarina, Jorge Seif, e encaminhar o processo para fases iniciais, de produção de provas. É uma forma de colocar a ação em banho maria. Outros mais otimistas apostam num voto pela absolvição.

Mas como Moro conseguiu transformar um cenário hostil em favorável? Um dos caminhos seria a articulação política. Senador de primeiro mandato e com o histórico da Lava Jato, que colocou muitos dos seus pares na alça de mira, Moro é visto, por oposicionistas, quase como um lobo solitário na Câmara Alta.

O ex-juiz até chegou a buscou diálogos com senadores das mais diferentes cores partidárias, mas o resultado não seria capaz de mudar o clima no TSE. Moro ousou ao procurar o ministro Gilmar Mendes, crítico contumaz da Lava Jato, para tratar da ação.

Moro na verdade se beneficiou de um momento de tensão entre a Suprema Corte e o Congresso Nacional — em especial, o Senado Federal. No ápice deste tensionamento, senadores chegaram a aprovar projetos que restringiam o poder e a atuação de ministros do STF. Diante deste cenário belicoso, o presidente do Senado entrou em campo.

Nos bastidores comenta-se que Rodrigo Pacheco entrou em campo e se reuniu com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes e teria defendido a a manutenção tanto do mandato de Jorge Seif quanto de Sergio Moro — sem dúvida, uma ajuda de peso. Um dos argumentos foi a  importância de se preservar a vontade dos eleitores que elegeram os senadores.

Mas o pano de fundo é a manutenção da guerra fria entre os poderes Legislativo e Judiciário. Ou seja, se o TSE cassar o mandato de um senador poderia haver um desgaste na relação das instituições. Coincidência ou não, o caso de Seif voltou quase à estaca zero e Moraes passou a atenuar penas envolvendo políticos da Direita — como se fosse um aceno. Em troca, a Direita atenuaria às críticas ao TSE e STF. Tudo em prol de uma pacificação entre os poderes.

É neste cenário que Moro está inserido e beneficiado. Comenta-se também nos bastidores que o presidente Lula teme transformar o ex-juiz da Lava Jato num mártir. Num mesmo roteiro protagonizado pelo próprio presidente da República. Tanto é que uma ala do PT já teria jogado a toalha.

Apesar deste cenário de uma provável absolvição, a palavra final será do STF. E tanto este julgamento na Suprema Corte quanto a investigação que tramita no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que apura a atuação de Moro na 13° Vara Federal de Curitiba, podem ficar na gaveta, em standy by.

Mas não há dúvidas de que Moro entra no julgamento hoje no TSE num cenário muito mais aprazível do que outrora.

(BLOG POLITICAMENTE).

Entre a noite de sexta-feira (17) e no decorrer de sábado (18), a formação de uma frente fria traz chuva para Santa Catarina. Há condições para temporais com chuva intensa e volumosa em todas as regiões, dando início nas áreas de divisa com o Rio Grande do Sul e avançando aos poucos para as demais áreas.

Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, o risco é moderado nas áreas em amarelo para ocorrências como destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos e enxurradas.

Foto: Defesa Civil de Santa Catarina/Divulgação

RECOMENDAÇÕES PARA A POPULAÇÃO:

Evite áreas sujeitas a alagamentos e evite atravessar ruas alagadas e pontilhões submersos. Em caso de temporais evite atividades ao ar livre, buscando abrigo em locais seguros. Lembre-se de permanecer atento aos Avisos e Alertas emitidos pela Defesa Civil. (SCC10).

Igrejinha é um dos 497 municípios e está na relação dos 320 atingidos violentamente pela grande enchente que está devastando o estado do Rio Grande do Sul.

Como aconteceu na grande enchente de 1983, quando Porto União passou a receber ajuda do município paulista de São Bernardo do Campo, agora diante do drama que vive o estado do Rio Grande do Sul, ‘adotou’  a cidade gaúcha de Igrejinha, que conta com um pouco  mais de 32 mil habitantes.

Campanha de arrecadação de alimentos, roupas e água (principalmente) foi realizada e ontem à tarde, quarta-feira (15), em três carretas/caminhões, partiu com destino à cidade de Igrejinha.

Todo material arrecadado foi entregue no quartel do Corpo de Bombeiros de Porto União, que auxiliado por voluntários, fez a seleção das doações, que já a partir desta quinta-feira (16) deve estar sendo, através da Defesa Civil daquele município, repassando às doações à população atingida pela enchente.

“O Governo do Estado está muito próximo de União da Vitória, e isso garante que muitas ações de destaque aconteçam para na região Sul do Paraná”. O deputado estadual Hussein Bakri avaliou a influência do Governo para a região após mais um grande evento realizado. 

Nessa terça-feira (14), o município de União da Vitória foi sede do Festival Paradesportivo da 14ª Regional de Esportes do Paraná. O evento reuniu mais de 70 participantes no complexo esportivo do Estádio Antiocho Pereira, numa iniciativa conjunta da Secretaria de Estado de Esporte e Paraná Esporte, da Coordenação de Paradesporto, dos Escritórios Regionais do Esporte, além do apoio da Prefeitura de União da Vitória.

“A região Sul conta hoje com uma estrutura do Governo do Estado voltada ao esporte, que está permitindo que eventos como este tenham o reconhecimento necessário. Parabéns à Regional pelo trabalho que vem realizando e por fortalecer cada dia mais o esporte nas mais variadas modalidades”, destacou Hussein Bakri. 

Pela manhã, gratuitamente, profissionais de Educação Física, Educação Especial e acadêmicos participaram do Curso de Capacitação em Bocha Adaptada. Ministrada pelo professor Marcos Roberto Rüecker, o curso ofertou conhecimentos acerca da modalidade específica com certificação (8h) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em parceria com o Governo do Estado.

À tarde, devido ao tempo chuvoso, as oficinas abertas ao público precisaram ser todas realizadas no Ginásio Isael Pastuch. Elas ofertaram oportunidades para o conhecimento e prática não apenas da bocha adaptada, mas do Golf-7, coordenado por Patrícia Rotta, e do Atletismo, coordenado por Angelita Roveda.

O chefe do Escritório Regional de Esportes da 14ª Região, Marcelo Storck, evidenciou a importância da proximidade com os municípios proporcionada pelo festival. “Momento importante da 14º Regional que se solidifica de suas funções aqui no Sul do Paraná. Esses são alguns dos objetivos de a gente ter essa representatividade tão importante no esporte regional. Uma ótica do Governo de estar mais próximo dos municípios”, disse Marcelo Storck. 

O município de União da Vitória foi escolhido como sede devido ao importante trabalho local realizado com o paradesporto, uma referência regional capitaneada por Ednilson Godoy, vereador proponente do projeto que, inclusive, é lei municipal.

(Da Assessoria do deputado Hussein Bakri).