Estudos para o aproveitamento do que resta da ferrovia e de seu acervo estão em andamento, mas o estado atual é lamentável

Fiquei impressionado com a proposta feita na quarta-feira última (17), no auditório da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) por um técnico da equipe do arquiteto Jaime Lerner, do possível aproveitamento do espaço que divide Porto União (SC) e União da Vitória (PR) para a implantação de um projeto que, se for concretizado, pode ser comparado a muitos que existem em Curitiba e outras cidades, inclusive do primeiro mundo.

Espetacular a proposta do arquiteto já com o anteprojeto (que é a etapa intermediária do projeto arquitetônico que consiste em configuração de uma proposta). 

E o mais importante: com a manutenção dos trilhos da estrada de ferro para a passagem do trem, palco móvel e cobertura de vidro. Um espaço amplo para as mais variadas atividades, de lazer, culturais, cívicas, artísticas, etc.

A proposta do técnico é a constatação de que em União da Vitória e Porto União existem espaços de sobra para obras que, se consolidadas, sejam transformadas em atrações de grande significado turístico.

Ações, inclusive com o apoio de uma instituição liderada por pessoas responsáveis, estão sendo desenvolvidas para a recuperação do que resta do ‘espólio’ de Rede Ferroviária Federal S/A. 

É preciso acreditar no sucesso dessas ações, mas  com urgência, porque, lamentavelmente, o que resta da ferrovia está, como destacamos várias vezes no Site, inclusive com a postagem de fotos, ‘APODRECENDO’.

Vejam as fotos, começando pela Estação Ferroviária “União” (principalmente o lado catarinense), os armazéns, a Maria Fumaça 310, o passeio (que é uma tortura para os pedestres no lado paranaense), dos vagões que estão sendo depredados…

Será que é tão caro assim, ou falta de visão e competência dos responsáveis para que pelo menos seja feita uma manutenção, com limpeza, pintura e reposição dos vidros quebrados?

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