Ameaça comunista?

———-(* Artigo de Jorge Yared)——–
Poucos conseguem definir a diferença entre as ideologias comunista e capitalista. Vamos lá, então. O objetivo de um regime comunista é estabelecer uma ordem social e econômica inspirada e estruturada nas ideias de igualitarismo, propriedade comum dos meios de produção e na ausência de classe social.
Por outro lado, o capitalismo, regime que vivemos, refere-se a um sistema sócio-econômico que pontua o direito à propriedade privada dos meios de produção e no livre comércio de bens e produtos.
Em toda a sua história o Brasil jamais foi ameaçado por força externa alguma de se transformar num regime comunista. Ao contrário, a sociedade brasileira sempre foi vítima da exploração e das artimanhas da política externa do país que representa o berço do capitalismo predador e escravizante.
Nos anos em que o Partido dos Trabalhadores exerceu o poder no Brasil, em momento algum houve qualquer aproximação e/ou ameaça de trocar o capitalismo pelo comunismo.
O que houve foi uma tentativa de fortalecer nossa hegemonia, nossa economia e nosso papel de liderança continental para romper definitivamente com a ingerência dos nossos, historicamente, verdadeiros exploradores.
O golpe contra Dilma escancarou isso. A política econômica que se instalou a partir de então (privatização de empresas públicas absolutamente rentáveis e estratégicas à hegemonia nacional) mostra que ainda estamos ameaçados por esses predadores.
Pesquisem o destino que se deu ao Pré-sal e vocês entenderão. Quando alguém fala sobre a ameaça comunista, induzido por fakenews, pois ignorante fático, tento calmamente explicar o conteúdo desta postagem. Muitas vezes em vão, pois a ignorância vem sempre acompanhada de certezas, mas não desisto.
A vitória de Lula mostrou que politicamente ainda temos chance de fortalecer nossa hegemonia. A política econômica do atual governo, sob o comando de Haddad, tem dado tranquilidade e segurança aos nossos meios de produção, embora o boicote protagonizado pelo Banco Central, instituição ainda influenciada pelos interesses do capital externo, cause um certo desconforto e empecilho ao pleno desenvolvimento nacional.
O que importa é que retornamos ao rumo certo. Oxalá nos fortaleçamos o suficiente para rechaçar as inevitáveis tentativas, dos verdadeiros inimigos, de boicotar nossa hegemonia e nosso pleno desenvolvimento. Por enquanto, ainda há Luiz no final do túnel.
(*Jorge Yared é jornalista/radialista aposentado e natural de Porto União. Foi duante muitos anos  âncora dos principais jornais da Televisão e locutor de rádios da capital paranaense).

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