Eleições municipais de 2020: uma oportunidade para ‘renovação política’. Mas isso depende dos eleitores

É inevitável não notarmos que o mundo passa por uma crise política muito alarmante, principalmente no nosso país. Os escândalos políticos só enfatizam e fomentam o sentimento de repulsa à política.

Esse fenômeno acaba oportunizando a criação de um espaço novo, onde aquelas lideranças que antes eram somente vistas em suas comunidades, fazendo serviços voluntários, acabam se destacando, colocando assim o seu nome à disposição com o intuito de mudar o cenário político atual, como uma “luz no final do túnel”, o que contribui para o processo democrático e participativo. 

Esse movimento também conhecido como “renovação política” tem como principal agente a sociedade civil, individual e/ou grupos, que compartilham um único desejo: mudar a política em nossos municípios, que contam já há décadas com representantes que se transformaram em profissionais da política, que defendem apenas os interesses de seus grupos, demonstrando clara diferença palas necessidades essenciais da população.

A longevidade de muitos dos que estão já há décadas nos legislativos e de grupos que detém o executivo acaba se traduzindo na indiferença social e na falta de interesse pelas necessidades essenciais da população, concretizando a desproporção da representatividade. 

Em tempos que o “novo” é a aposta em meio as conexões no campo moral e político, como em 2018 é fundamental que haja porta de entrada para o clamor dessas marcantes mudanças. Mas para isso é preciso nos perguntarmos qual seria de fato essas mudanças que tanto queremos e almejamos?. 

Os caminhos para essa mudança poderão ser os mais diversos, entretanto dois deles são elementares: “ninguém caminha sozinho” e a “retirada da estrutura que já ocupa a política”. Livrar-se da política arcaica e abrir espaço para a campanha da ética, transparência e cooperação, tratar, assim, os problemas históricos e culturais de nossas comunidades. 

A pauta dessas articulações devem resgatar a esperança da população. O desafio será complexo, as ruas serão o termômetro e as urnas darão o desfecho. Possivelmente esse seja o desafio mais enigmático a ser enfrentado. Entretanto temos a certeza que esse é o caminho para que as que transformações ganhem espaço, possibilitando dessa maneira que as pessoas sejam de fato representadas verdadeiramente. 

O que precisamos é de cidadãos dispostos a trabalhar pelo bem coletivo, trazendo a inovação e a vontade de fazer diferente. E não de políticos ‘profissionais’ e da manutenção de grupos nos poderes executivos que pouco a pouco vão se transformando nos ‘coronéis’ dos nossos quadros urbanos, transformando as gêmeas ‘num curral’ de uns poucos.

Lideranças que não demonstram nenhuma preocupação com os problemas como a urgente necessidade do fortalecimento econômico, com a tão necessária geração de renda e emprego, ignorando que as cidades irmãs necessitam urgentemente pelo menos uns 10 mil novos empregos. 

A decisão é do eleitor consciente! 

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