A celebração dos 111 anos de instalação do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado
Todos os anos, no dia 1º de maio, a unidade do Exército brasileiro, sediada em Porto União, com extensa programação, já há algumas décadas, realiza solenidade comemorativa à passagem de mais aniversário de instalação.
Neste ano de 2023, a comemoração, tradicionalmente realizada no dia 1º de maio, foi antecipada para o dia 30 de abril, com a presença do general de brigada Alexandre Pfaender Junior, comandante da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e coordenada pelo ten-cel. Diego da Silva Agostini, comandante do 5º Batalhão de Engenharia de Combate ‘Juarez Távora’, com a cerimônia cívico-militar seguindo novas regras, que em determinados momentos causou grande emoção às autoridades, integrantes da reserva e convidados.
As esperadas cerimônias da passagem do aniversário da unidade do Exército sediada em Porto União foi interrompida por dois anos em consequência da dolorosa pandemia do Covid-19, sendo retomada em 2022 durante o comando do ten-cel. Jéferson Flores Betoni.
Como destaquei no início, a solenidade desta terça-feira, dia 30 de abril de 2024, teve algumas mudanças, que chegou a emocionar a todos quantos foram até o quartel para presenciar o aniversário dos 111 anos desta unidade do Exército que tem uma lista extensa de relevantes serviços prestados à comunidade das cidades irmãs do Vale do Iguaçu e em dezenas de municípios espalhados pelos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
HISTÓRICO DO 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE ‘JUAREZ TÁVORA’ DE PORTO UNIÃO.
“O 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADO foi criado como 2º BATALHÃO DE ENGENHARIA, em 28 de novembro de 1908, através das “Instruções para a Organização e Instalação das Novas Unidades do Exército”, baixada pelo Ministério da Guerra.
Sua organização, no entanto, só ocorreu em 1º de maio de 1913, quando seus efetivos ocuparam o velho edifício da antiga alfândega da cidade de Paranaguá, PR. Foi então, seu primeiro comandante o Tenente-Coronel FÉLIX FLEURY DE SOUZA AMORIM.
Em 17 de setembro de 1914, motivado pelo conflito do Contestado (1912-1916) sua sede foi transferida para Curitiba. Teve assim, sua 4ª Companhia envolvida nas ações bélicas da divisa do Paraná e Santa Catarina.
Em 1º de julho de 1915 o Batalhão foi tornado sem efetivo, tendo sido provisoriamente extinto.
Sua reorganização deu-se a partir de 2 de janeiro de 1918, mantendo-se sua sede na cidade de Curitiba.
Em 11 de dezembro de 1919, teve sua denominação alterada para 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA. Era seu comandante o Tenente-Coronel VICENTE DOS SANTOS.
No ano de 1924, com a segunda revolução tenentista, o 5º BE enviou sua Companhia de Transmissões para combater no Estado de São Paulo. Após o retorno dessa Subunidade, o Batalhão teve seu efetivo reduzido a uma Companhia.
No período de 16 de agosto de 1924 a 25 de junho de 1926, a Unidade foi mantida apenas pela COMPANHIA DE TRANSMISSÕES DO 5º BE.
Após sua nova organização, em 20 de abril de 1927 o 5º BE foi posto a disposição do Ministério de Viação e Obras Públicas para a construção de estradas. Foi assim, criada a Comissão de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná e Santa Catarina (C.E.R.P.S.C.), vinculada à Unidade, passando o comandante do Batalhão a exercer o cargo de Engenheiro Chefe da C.E.R. e o subcomandante seu 1º Engenheiro.
Em 6 de agosto daquele ano, sob o comando do Coronel JOSÉ OSÓRIO o Batalhão foi transferido para União da Vitória, PR, a fim de construir a rodovia São João (Matos Costa) – Barracão.
Sucederam as transferências de sede do Batalhão para a região de Major Motta Teixeira (estrada velha de Palmas), em 1º de novembro de 1927, e Palmas, PR, em 13 de julho de 1929.
Na revolução de outubro de 1930, a Unidade empenhou-se ao lado dos revolucionários, fazendo retornar sua sede à Curitiba e empregando forças nos Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Logo depois, na Revolução Paulista de 1932 engajou as 1ª e 2ª Companhias, que partiram para ações no Estado de São Paulo em apoio ao combate contra os revolucionários paulistas.
Findo o período revolucionário, o Batalhão prosseguiu na construção da rodovia São João – Barracão, assumindo também novos trechos de estradas, como Curitiba – Capela da Ribeira e Curitiba – Joinville. Nos anos que se seguiram, tendo em vista os esforços na construção de estradas, a Unidade sofreu importantes remodelações: em 1º de março de 1935 recebeu a denominação de 1º BATALHÃO DE SAPADORES e em 1º de janeiro de 1939 essa denominação foi novamente alterada para 1º BATALHÃO RODOVIÁRIO.
Ao longo de quase oito anos empenhado na construção de estradas, o Batalhão concluiu 200 Km de estrada do trecho São João – Barracão (BR 280); 124 Km da estrada Curitiba – Capela da Ribeira (BR 476); e 108 Km da rodovia Curitiba – Joinville (BR 376).
Foi em 14 de abril de 1941, sob o comando do Tenente-Coronel JOSÉ DAUDT FABRÍCIO que se encerraram as atividades de construção de estradas levadas a efeito pelo Batalhão. O Decreto-Lei nº 3196, daquela data, reorganizou o 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA, constituindo a C.E.R. como Unidade Administrativa independente.
No entanto, até que a Unidade pudesse ser novamente reorganizada, permaneceu reduzido seu efetivo à sua 1ª Companhia, que recebeu autonomia administrativa em 1º de julho daquele ano. Era comandante da 1ª COMPANHIA DO 5º BE o Capitão AYRTON PEREIRA TOURINHO.
Em 17 de setembro de 1942, por ocasião da entrada – no mês de agosto – do Brasil na 2ª Guerra Mundial (1939-1945) foi novamente organizado o 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA.
Em 26 de março de 1943, o 5º BE recebeu o valor “MOTORIZADO” em sua denominação e no dia seguinte, iniciou a transferência provisória de sua sede para a cidade de Castro, PR. Com parte de seu efetivo já transferido para aquela cidade, o Decreto-Lei nº 5386, de 9 de abril de 1943, sancionou a transferência definitiva da sede do 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA MOTORIZADO para Porto União, SC. Comandava a Unidade naquele período o Tenente-Coronel HERCÍLIO BITTIG DE CAMPOS.
Em 20 de maio o 5º BEM passou a ocupar vários prédios na cidade de Porto União para instalar suas seções e companhias, no que passou a ser conhecido como o “acantonamento de Porto União”.
Estando o Brasil em guerra contra os Países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial, o Batalhão enviou para a Itália um contingente de 154 praças que se despediram das Gêmeas do Iguaçu em solenidade realizada no dia 24 de abril de 1944.
No período que se estendeu de 25 de setembro de 1944 à 1º de fevereiro de 1949 a 2ª Companhia de Sapadores Mineiros do Batalhão passou à disposição da Rede de Viação Férrea do Paraná e Santa Catarina, a fim de trabalhar na construção da rede férrea entre os municípios de Porto União e Matos Costa. A 2ª COMPANHIA DESTACADA DO 5º BEM, como passou a ser designada, recebeu autonomia administrativa e ficou sediada na cidade de Matos Costa, SC.
Em 1º de julho de 1946 a Unidade teve seu nome novamente alterado para 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA.
Com a construção de um novo aquartelamento, no Bairro Santa Rosa, no município de Porto União, o 5º BE foi definitivamente instalado no dia 19 de fevereiro de 1949, estando a Unidade sob o comando interino do Major JOÃO CARLOS PEREIRA DE MELLO.
O Batalhão permanece nessa instalação até os dias de hoje.
A partir do dia 15 de junho de 1957, o 5º BE teve o valor “COMBATE” agregado a sua designação.
Ainda nesse ano, o 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE esteve envolvido no socorro à população das Gêmeas do Iguaçu, que sofriam com as cheias do Rio Iguaçu. Naquele dramático evento, a Unidade promoveu a preparação e distribuição de 16.000 refeições aos desabrigados, e a construção de uma Ponte B4 e uma portada (balsa) do mesmo tipo no Rio Potinga, Km 70, permitindo o fluxo do tráfego interrompido pela queda da ponte original. A manutenção e operação do equipamento empregado obrigou o Batalhão a destacar um efetivo para o local que passou a ser conhecido como o “Destacamento do Rio Potinga”. Era seu comandante o Tenente-Coronel GERSON DE SÁ TAVARES.
Muitas seriam as intervenções da Unidade em prol da sociedade das Gêmeas do Iguaçu nos constantes socorros ao regime periódico das cheias de menores proporções do Rio Iguaçu.
Em 1958, o 5º BE Cmb participou das Forças de Emergência das Nações Unidas para o Oriente Médio (UNEF), no período de julho de 1958 a dezembro de 1959. A Unidade enviou o 3º Sargento ALEXANDRE DOS PASSOS PUZZYNA, que integrou o 4º Contingente do 3º Batalhão (“Batalhão Suez”), do 2º Regimento de Infantaria, em Rafh (Faixa de Gaza), no Egito.
No período de setembro de 1965 a setembro de 1966, estando a Unidade sob o comando do Tenente-Coronel WALTER MESQUITA DE SIQUEIRA, o 5º BE Cmb esteve envolvido na “Operação Passo do Socorro” (realização da ENGENHARIA MILITAR que restabeleceu o tráfego entre o Rio Grande do Sul e o restante do país, interrompido com a queda da ponte sobre o Rio Pelotas), construindo, junto a outras Unidades de Engenharia, duas pontes B4 sobre o vão criado, permitindo o fluxo de 700.000 veículos até a construção da nova ponte permanente.
A década de 70 trouxe dois importantes títulos à Unidade. Em 8 de novembro de 1974 o 5º BE Cmb recebeu do Governo Estadual do Paraná o “Diploma do Mérito Rodoviário”, pelos relevantes serviços prestados desde sua criação, contribuindo com a expansão do planalto rodoviário naquele Estado; e no ano de 1979, sua Bandeira Nacional foi condecorada com a ORDEM DO MÉRITO MILITAR, em Decreto de 23 de julho daquele ano.
A Canção do Batalhão, de autoria – letra e música – do maestro Subtenente MANOEL CLARO ALVES NETO, foi aprovada pela Portaria nº 064, do Estado-Maior do Exército, de 14 de setembro de 1982, permitindo que os feitos da Unidade pudessem ser cantados em versos.
O ano de 1983 trouxe uma tragédia de grandes proporções aos municípios de Porto União da Vitória e região. Chuvas ininterruptas ocorridas nos meses de maio e junho levaram o Rio Iguaçu a subir mais de 10 metros, submergindo grande parte das cidades e deixando cerca de 40.000 desabrigados. O 5º BE Cmb, sob o comando do Tenente-Coronel NEWTON FONTES DE GODOY, foi empenhado de forma intensa no amparo à população, atuando com 1.350 homens, 190 viaturas, 170 botes M2 e dois Postos de Suprimento de Água. Construiu ainda uma Ponte B4 na antiga estrada de Palmas, estabelecendo a única ligação à seco para as Gêmeas do Iguaçu.
Em 24 de abril de 1985, a Unidade recebeu sua denominação histórica. A Portaria Ministerial nº 386, daquela data, concedeu ao 5º BE Cmb, a denominação histórica de “BATALHÃO JUAREZ TÁVORA”, alçando por este ato o Marechal JUAREZ FERNANDES DO NASCIMENTO TÁVORA (1898-1975), ex-comandante da Unidade e estadista brasileiro à Patrono do Batalhão. O Estandarte Histórico do 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE foi aprovado pela Portaria Ministerial nº 468, de 16 de maio de 1988, e no dia 9 de abril de 1990 foi realizada a solenidade de adoção do Estandarte Histórico do 5º BE Cmb.
Em 1992, outra grande enchente acometeria Porto União e União da Vitória. Embora de menor proporção que a registrada em 1983, o Rio Iguaçu subiu 9 metros acima do nível normal, ocasionando a triste soma de 20.000 desabrigados. Mais uma vez o BATALHÃO JUAREZ TÁVORA se viu empregado no socorro à população. Estando sob o comando do Tenente-Coronel MARCOS AURÉLIO DE OLIVEIRA RAMOS, a Unidade realizou 435 mudanças, purificou 110.000 litros de água e montou uma Ponte Bailey na localidade de São Mateus do Sul, PR, restabelecendo o tráfego na BR-476.
Outro significativo amparo à população civil foi registrado nas páginas gloriosas da história dessa Organização Militar no ano de 1995. As “mãos amigas” do 5º BE Cmb voltaram-se em socorro à região litorânea, construindo Pontes Bailey em Pirabeiraba (região de Joinville, SC) e Santo Amaro da Imperatriz (região de Florianópolis, SC), nos meses de fevereiro e dezembro, respectivamente, devido a deslizamentos e quedas de pontes ocasionados pelas chuvas constantes.
No período de julho de 1996 a janeiro de 1997, ocorreu a segunda participação do Batalhão na organização de uma Força de Paz. Coube ao 5º BE Cmb o encargo de organizar uma Companhia de Engenharia para compor a Missão de Verificação de Paz da ONU em Angola (UNAVEM III). Foram assim, selecionados e preparados 73 militares da Unidade, sendo três oficiais, um subtenente, 13 sargentos, 25 cabos e 31 soldados, que se empenharam na construção de pontes e reparos de estradas destruídas pela guerra civil angolana.
Contudo, no Brasil, a necessidade de emprego do Batalhão no amparo à população civil também se fazia constante. Ainda no ano de 1997 o Batalhão construiu uma Portada B4, religando o município de Adrianópolis, PR ao Estado de São Paulo; e em 1999 o socorro abrangeu o município de Pirabeiraba, SC, com a construção de uma Ponte Bailey que restabeleceu o tráfego de acesso àquele município, interrompido pela queda de duas pontes.
Outra calamidade registrada para Porto União da Vitória foi a chuva de granizo ocorrida em fevereiro de 2004, deixando 6.000 casas danificadas. Não obstante as próprias instalações do 5º BE Cmb terem sido atingidas, equipes do Batalhão auxiliaram a Defesa Civil dos municípios, distribuindo 19.700 telhas de barro e 14.557 telhas de amianto, atendendo 584 casas atingidas.
Em 20 de dezembro de 2004, sob o comando do Tenente-Coronel FLÁVIO MÓRA GUARNASCHELLI, o Batalhão recebeu a sua atual denominação: 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADO.
Em 2008, a região litorânea catarinense necessitou mais uma vez do socorro do 5º BE Cmb Bld. Violentas inundações e deslizamentos ocorridos em novembro, no Vale do Itajaí, deixaram mais de 78 mil desabrigados em toda a região. Em uma impressionante operação que mobilizou cerca de 5000 militares do Comando Militar do Sul (“Operação Itajaí-Açu”), o Bata-lhão deu suporte com a construção de duas Pontes Bailey na cidade de Blumenau.
Ainda naquele ano o Batalhão participou de uma nova Missão de Paz da ONU. Em novembro foram enviados 31 militares da Unidade para a Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti (MINUSTAH), que integraram o 8º Contingente da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY).
No ano seguinte, mais 21 militares do Batalhão integraram a MINUSTAH compondo o 9º Contingente da BRAENGCOY. Esses militares acabaram por vivenciar o terremoto do dia 12 de janeiro de 2009, que se tornou o maior desastre vivido pela ONU.
Após essas primeiras experiências no Haiti, o Batalhão passou a enviar regularmente seus integrantes para integrar a MINUSTAH. No ano de 2011 um efetivo de 17 militares compôs o Pelotão de Engenharia integrado ao 13º Contingente do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABATT). No final de 2012, outros 14 militares foram enviados para participarem do 17º Contingente da BRAENGCOY.
Ainda no ano de 2011, o Batalhão utilizou seu “braço forte” na Força de Pacificação, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A Unidade enviou nove militares na chamada “Operação Arcanjo”, que atuaram entre os meses de maio e agosto no Complexo do Alemão, realizando patrulhamento, apreensões e reparos em arruamentos e casas.
Assim, sintetizamos a profícua história do 5º BATALHÃO DE ENGENHARIA DE COMBATE BLINDADO – “BATALHÃO JUAREZ TÁVORA”, ao longo de seus 100 anos de história. Contudo, muitas páginas seriam necessárias para relatar seus feitos em prol da segu-rança e engrandecimento do BRASIL.
Seu legado no processo educacional brasileiro é um deles.
A fundação da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR), na cidade de Curitiba, em 19 de dezembro de 1912, contou com o apoio do Batalhão. Entre os fundadores, figurava o médico e engenheiro militar Dr. NILO CAIRO DA SILVA, que servia até o ano de 1914 como oficial subalterno no então 2º BE. Na sua primeira diretoria, o Tenente PLINIO ALVES MONTEIRO TOURINHO, também servindo na Unidade, era membro do Conselho Superior da Faculdade de Engenharia.
O projeto original do prédio da Universidade foi desenhado pelo Capitão GUILHERMINO BAETA DE FARIA, outro oficial do Batalhão, que também pertencia ao corpo docente da Instituição. Até meados dos anos 20 a oficialidade do 5º BE compôs o corpo docente do Curso de Engenharia da então chamada “Universidade do Paraná”.
O 5º BE Cmb Bld contribuiu ainda, com a alfabetização de jovens. Concomitante à organização da Unidade, em 1913, também se organizava em seu meio a ESCOLA REGIMENTAL, mecanismo governamental instituído nas Organizações Militares para a alfabetização dos jovens incorporados no seio do EXÉRCITO BRASILEIRO.
Até o ano de 1982, quando a maior disponibilidade de instituições de ensino acabou por encerrar as atividades escolares nos quarteis, o 5º BE Cmb Bld contribuiu com a alfabetização dos jovens brasileiros por 69 anos, sendo que 39 destes, dedicados à juventude de Porto União, União da Vitória e região”.
‘Nossa Bandeira – Escola de Civismo’
Mais recentemente, a unidade vinha desenvolvendo com grande sucesso o projeto ‘Nossa Bandeira – Escola de Civismo’, iniciado pelo então comandante coronel Damásio Douglas Nogueira Junior, sem sofrer solução de continuidade no comando do ten-cel. Rogério Perdigão Moura. Infelizmente, pelas circunstâncias da dramática pandemia do coronavírus-covid-19, o projeto foi paralisado.
(Com informações do setor de relações públicas do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado).