As mulheres “laranjas” das campanhas eleitorais no Brasil e a proposta do senador para eliminar as cotas

Uma pesquisa inédita de professoras de universidades nos Estados Unidos e no Reino Unido, divulgada pela BBC News Brasil, revela que 35% das mulheres que concorreram à Câmara dos Deputados nas eleições do ano passado não alcançaram 320 votos, o que, segundo sugere o UOL (que reproduziu a informação) foram usadas apenas para cumprir formalmente a lei de cotas, as chamadas “candidatas laranjas”.

O PSL e o PSD são os partido que lideram o ranking das denúncias de candidaturas laranjas. E é deste núcleo que vem a “solução” para pôr um fim ao problema: um projeto de lei que visa acabar com as cotas e com o fundo de campanha.

Segundo o UOL, o senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, que é autor da proposta de eliminar as cotas para candidaturas femininas, argumenta que essa é a única solução para acabar com as “laranjas”. Para ele, só uma mudança “cultural” levaria a uma participação feminina e masculina equilibrada no Congresso.

— A diminuta participação feminina é resultado de questões históricas muito mais complexas que a simples disposição financeira. Nesse sentido, uma medida forçada se mostra vazia de efeitos, como se tem percebido, justificou.

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), autor da proposta de eliminar as cotas de candidaturas femininas, argumenta que essa é a única solução para acabar com as “laranjas”. Para ele, só uma mudança “cultural” levaria a uma participação feminina e masculina equilibrada no Congresso. (Roseli Abrão).

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