Municípios da região – PR e SC – que integram a bacia hidrográfica do Iguaçu

Os que na semana passada aplaudiram o governador Ratinho Júnior que assinou a autorização para o Instituto de Água e Terra (IAT) contratar uma empresa para estudar as enchentes do Rio Iguaçu, certamente não tem conhecimento da realidade da grandiosa bacia hidrográfica do Rio.

Da nascente, em Curitiba, o Iguaçu recebe as águas de rios de municípios do Paraná:  Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Lapa, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Rio Branco do Sul, Rio Negro, São José dos Pinhais, Quitandinha, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná, Araucária, Porto Amazonas, Antonio Olinto, Paulo Frontin, Paula Freitas, Mallet e Irati. 

São Municípios do Paraná, mas existem os de Santa Catarina, que integram a região do Planalto Norte, começando por Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho, Mafra, Canoinhas, Três Barras, Itaiópolis, Papanduva, Major Vieira, Monte Castelo, Santa Cecília, Timbó Grande e todos os rios e nascentes abaixo da Serra do Espigão, que traz muita água em períodos de fortes chuvas para o gargalo nas cidades irmãs, além das bacias dos rios Timbó e Pintado.

Na abordagem, aqui, não na sua totalidade, mostro que qualquer estudo que possa ser feito pelo Governo do Paraná, vai, como  outros, terminar sem solução, se realmente for realizado, apenas em projeto que talvez possa minimizar as consequências das enchentes. E as propostas feitas por empresários desinformados e até por gestores públicos só servem mesmo para fugir da realidade do grande problema.

Os estudos para minimizar as cheias do Iguaçu, recorrentes há  mais de 150 anos, são problemas de uma gigantesca área de dois estados, portanto comuns e deveriam procurar conjuntamente os projetos mais viáveis para aliviar as que estão por vir, com certeza, considerando as extraordinárias mudanças climáticas em todo planeta terra. 

E e até hilariante quando usam como exemplo o que foi feito na Holanda, que tem cerca 18 milhões de habitantes, um PIB de mais de 900 bilhões de dólares, renda per capita de 54 mil dólares e uma área de 42 mil quilometros, um pouco maior da área da bacia hidrográfica que abrange os municípios do Paraná e de Santa Catarina.

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