Os três – Bauer, Beber e Berger – não estão nada bem aos olhos dos catarinenses

A decisão do Senado de conceder reajuste (reposição ou aumento) de mais de 16% aos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) teve os votos de dois senadores de Santa Catarina: Paulo Bauer e Dalírio Beber, ambos do PSDB.

Bauer foi candidato à reeleição, mas não conseguiu permanecer e Beber ocupa a vaga do falecido de Luiz Henrique da Silveira. Ficam no Senado até o dia 31 de janeiro de 2019. É que os deputados federais e senadores só tomam posse no dia 1º de fevereiro de 2019, um mês depois da posse do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Murão.

Com o reajuste, os subsídios dos magistrados passarão de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. O aumento passará a valer a partir da sanção presidencial e vai proporcionar o chamado efeito cascata, gerando um ônus de R$ 4 bilhões aos cofres públicos anualmente. São recursos que poderiam ser usados em Saúde e Educação, por exemplo, áreas tão carentes e sucateadas.

Agora, pior do que votar a favor do reajuste ou reposição é lavar as mãos e não aparecer no plenário para votar, como fez o senador Dário Berger, do PMDB. Dario ainda tem quatro anos de mandato. Foi eleito em 2014. O mandato é de 8 anos.

Mas o pior de tudo é saber que o presidente Michel Temer, que perderá o foro privilegiado em janeiro e terá que se acertar com a Justiça, deve sancionar, ou vetar (ninguém acredita que ele faça isso). Decisão tomada por um Senado que tem mais da metade de seus integrantes enrolados com o Poder Judiciário.

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