Esperidião Amin como opção para a presidência do Senado ou um Ministério

Claudio Prisco Paraíso – 

Senador eleito, Esperidião Amin (PP) volta a ter protagonismo nacional. Nos bastidores, ele é visto como uma das opções de Jair Bolsonaro para a composição do futuro ministério. Considerando-se sua envergadura moral e a desenvoltura intelectual. Além, obviamente, da proximidade que existe entre os dois.

Notadamente nos últimos oito anos, quando Bolsonaro e Amin conviveram proximamente no dia a dia da Câmara dos Deputados.

Outra possibilidade ventilada sobre o nome do senador eleito pelo PP é a Presidência da Câmara Alta.

Para além das qualidades já citadas, o catarinense também retorna ao Senado como um dos políticos mais experientes do Brasil. Será senador pela segunda vez. Já foi governador por dois mandatos, deputado federal por três e duas vezes prefeito da Capital.

Antídoto

O nome de Amin é visto como contraponto interno ao de outro senador eleito pelo PP, Ciro Nogueira, do Piauí, que já manifestou o desejo de presidir o Senado.

Evidentemente que nomes como Nogueira, Waldemar da Costa Neto, enfim, dessa bandidagem, é tudo o que Jair Bolsonaro não quer.

Renan, não!

No contexto externo, Esperidião Amin também pode ser antídoto a Renan Calheiros e Jader Barbalho, dupla emedebista que dispensa apresentações. O alagoano Renan, com o apoio do correligionário paraense, quer novamente chegar à presidência da Câmara Alta.

Maior bancada

Por óbvio, Renan, que foi aliado de Collor, FHC e de Lula da Silva e coleciona processos como quem coleciona rolhas de garrafas de vinho, sofre muitas resistências. Mas ele é esperto, articulado e o seu MDB ainda tem a maior bancada do Senado, embora tenha sofrida importante redução. Ou seja, é um risco real para o novo momento da política projetado por Bolsonaro.

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