Coligação de Gelson Merisio com Jair Bolsonaro para a Presidência da República. MDB e PSDB estão divididos no apoio a Henrique Meirelles e Geraldo Alckimin

MDB tem candidato (Meirelles), mas está coligado com o PSDB, que também tem candidato (Alckmin) e o PSD/Democratas/PSB não tem, mas já deve estar apoiando Jair Bolsonaro

O primeiro foi Luciano Buligon, prefeito de Chapecó, que ao dar apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) foi expulso do PSB, mas deu a letra de que o grupo que apoia a candidatura de Gelson Merisio ao governo catarinense embarcará com tudo no barco do presidenciável.

O próximo será o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, que é do Progressistas, partido da vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos.

O oportunismo tem relevância política e cria uma pressão para que Merisio faça o anúncio oficial pró-Bolsonaro, porém não sem enfrentar resistências de gente na aliança que construiu, notadamente os pedetistas, de Manoel Dias e Rodrigo Minotto, fechados com Ciro Gomes, ou os comunistas, de Angela Albino, empenhados em defender a condição da vice de Fernando Haddad (PT), a deputada gaúcha Manuela D’Ávila. 

Até então, o discurso do candidato pessedista era de aguardar o segundo turno para se posicionar, curiosamente o mesmo do adversário Mauro Mariani (MDB), que avalia como fraco o desempenho do presidenciável de seu partido, Henrique Meirelles, e fechou um acordo com os tucanos para apoiar Alckmin. 

O interessante é que Merisio pleiteia os votos da esquerda em um eventual segundo turno, antes de se definir bolsonarista, o que sempre correu forte nos bastidores. A saber o efeito deste movimento, sob a lógica de ônus e bônus. ( Com informações do jornalista Roberto Azevedo).

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