5º BE CMB de Porto União construiu ponte no Rio Grande do Sul

O Exército de Santa Catarina construiu uma ponte flutuante no Rio Grande do Sul beneficiando cerca de 5 mil pessoas diariamente com a construção. Os militares do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, de Porto União, construíram nesta semana uma ponte flutuante para ligar as cidades de Lajeado e Arroio do Meio, atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

A construção da passadeira, ou ponte flutuante, iniciou na noite fria da última terça-feira (14) e foi finalizada em menos de 24 horas.  Ela substitui as duas pontes que ligavam os municípios e que foram destruídas pelas chuvas que atingiram o estado gaúcho. Com isso, as comunidades vizinhas só podiam ser conectadas por meio de barco.

“Hoje nos facilitou fazendo a passarela pra nós fazermos a travessia. Antes disso, umas duas horas e agora foi rapidinho”, relatou um morador em vídeo postado pelo 5º Batalhão.

O equipamento possibilitou o restabelecimento do fluxo contínuo de pedestres entre os municípios e registrou a passagem de 20 pessoas por minuto.

Para transitar no local, todos devem colocar coletes salva-vidas e, no fim da travessia, os pedestres ainda recebem apoio dos militares, já que o solo ainda está encharcado e com a presença de muito barro. As imagens da estrutura móvel foram reproduzidas em jornais em todo país.

“Conseguimos passar tranquilo com a ajuda do exército aqui com a ponte e com os botes também já atravessamos uma vez semana passada. Infelizmente temos que estar passando por isso, mas temos que ter força, fé em Deus, reconstruir e bola para frente”, comentou outro morador em vídeo publicado nas redes sociais do 5º Batalhão.

“A catástrofe foi horrível, mas a gente tem a possibilidade de conseguir atravessar em segurança. Apesar de todo o pavor, estamos em segurança. É difícil, mas é um trabalho muito bem feito”, declarou outra moradora.

A passadeira construída pelos militares é, na verdade, uma técnica usada em combate, que permite que a tropa atravesse rios. “Mas aqui a guerra é reconectar as comunidades irmãs afetadas pelas enchentes”, comenta uma representante do Batalhão.

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