Mais um desmoronamento; a ação rápida do deputado Hussein Bakri; as consequências

Atendendo a um pedido urgente do deputado estadual Hussein Bakri, que fez a solicitação ao DER, técnicos de Curitiba e de Ponta Grossa vieram até União da Vitória neste domingo, dia 21, para avaliar o desmoronamento no morro ao lado da Ponte do Arco no trecho que liga a cidade ao Jardim Muzzolon.

O deslizamento ocorreu na madrugada de sábado (20) e provocou a interdição total da pista que dá acesso ao bairro. Após verificarem a estabilidade do talude e descartarem a possibilidade de queda de mais pedras com drones e equipamentos de topografia, foi definida a liberação de meia pista ainda neste domingo.

“Funcionários do Escritório Regional do DER iniciaram no meio da tarde a limpeza do local, retirando terra, vegetação e pedras menores. A partir desta segunda-feira, será iniciado o procedimento para fragmentação das rochas maiores, sem o uso de explosivos para não interferir nas condições do morro”, explicou Fernando Martins, Engenheiro Chefe do Escritório Regional do DER em União da Vitória.

“Tudo está sendo feito na maior agilidade possível, mas sempre com a prioridade número um de garantir a total segurança de motoristas, ciclistas e pedestres que passam por aquele trecho da rodovia”, frisou Hussein Bakri.

QUASE 100 ANOS DEPOIS

Em dezenas de matérias publicadas, não só de minha autoria, mas também de historiadores,  revela claramente que a ‘Ponte dos Arcos’, ou para muitas gerações anteriores, ‘Ponte Nova’, foi construída nos anos 40 do século passado nas gestões do Interventor Manoel Ribas do Paraná, no local errado, ‘lamentavelmente por divergências políticas com o então prefeito Coronel Amazonas’.

Para viabilizar a construção da ponte, no trecho, de cerca, ou até mais, de 40 metros de extensão, foi preciso construir um aterro que passou a se  um bloqueio da natural passagem das águas do Iguaçu em períodos de elevação do nível do rio. Além do aterro de acesso à ponte, que na saída ficou em baixo de um grande moro.

Obras foram realizadas ao longo dos anos, como o asfaltamento dos acessos, necessárias devido o crescimento da cidade. Os desmoronamentos, pelos registros que tenho, inclusive fotográficos de 1951 do século passado, vem se constituindo vem se construindo num problema recorrente e cada vez com maiores proporções.

E com essas mudanças climáticas até assustadoras que castigam nossa região (até o planeta terra), há pelo menos nos últimos cinco anos, os desmoronamentos  na agora PR-476, trecho do trecho dos BRs 153 e 476, até a 153, passando por grande parte do quadro urbano da cidade e acessos importantes aos bairros Muzzolon e Dona Mercedes.

A partir da ponte, no trecho da PR-476, denominada e Via Venceslau Vaz, o DER vem realizando uma série de obras com o objetivo de evitar os desmoronamentos. Os trabalhos, contudo, estão sendo realizados lentamente, o que causa preocupação.

A esperança da população, principalmente dos empresários e moradores que utilizam a Venceslau Vaz, é que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), execute com mais rapidez as ações que possam evitar novos desmoronamentos.

Na verdade: uma tarefa nada fácil!

 

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