O bate-boca da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) com Gleisi Hoffmann (PT)
Quem acompanha as redes sociais da presidente nacional o PT, a deputada federal do Paraná, Gleisi Hoffmann, e da ex-primeira dama do país, Michelle Bolsonaro, perceberam uma troca de farpas e acusações entre elas.
O bate-boca começou quando Michelle Bolsonaro disse, num evento do PL Mulher, que o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, só trabalha para seus “amigues”. A presidente nacional do PT, então, retrucou.
“Michelle e Bolsonaro são o casal mais cara de pau do planeta. Ela criticando o governo é ridículo, quem é ela para falar? Usa a fé para enganar as pessoas e se fazer politicamente, passeou no exterior com o maquiador a tira colo, tá envolvida no contrabando de joias do Estado, fora os rolos com Queiroz. Está pecando, sabe disso e continua, vai na igreja pregar o ódio”, disse Gleisi Hoffmann.
Michelle Bolsonaro foi para as redes sociais rebater a petista e chamou Gleisi Hoffmann de “amante” — se referindo ao apelido atribuído à presidente nacional do PT, conforme a delação premiada feita pelo ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, ao relatar o nome e apelido dos políticos que figuravam no “departamento da propina” da empresa Odebrecht
“O que teria levado a pessoa conhecida como AMANTE (codinome na lista da Odebrecht) a, gratuitamente, fazer ataques tão vorazes a mim e à minha fé? Seria inveja do sucesso do PL Mulher e o resultado das pesquisas no Paraná? Seria para desviar a atenção do povo para o fato de que o atual presidente e a viaJANJAnte ‘turistarão’ mais uma vez nessa semana? Seria para tentar abafar a história da ‘Dama do Tráfico’ que teve livre trânsito nos ministérios desse DESgoverno, confirmando os diálogos cabulosos? Ou seria para esconder das pessoas que Lula quer voltar a financiar obras no exterior com o dinheiro do povo, via BNDES?”, escreveu a esposa de Jair Bolsonaro.
“Seja qual for o motivo, não perderemos tempo jogando ‘xadrez com pombos’. Assassinar reputações com mentiras é a especialidade da extrema-esquerda. Nós não somos ‘AMANTES’ dessa estratégia”, completou Michelle.
Embora a ex-primeira dama tenha citado a sondagem eleitoral feita pelo Paraná Pesquisa, na corrida sobre uma eventual eleição suplementar no Paraná ao Senado Federal, Michelle não deve disputar o pleito — caso o atual senador Sergio Moro tenha o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Esta hipótese já foi até aventada, mas já descartada pela família Bolsonaro, que optou por lançá-la em 2026 ao Senado pelo Distrito Federal.
(BLOG POLITICAMENTE).