Sofrimento da população e grandes prejuízos para nossas cidades e a previsão do nível do rio até segunda-feira

Como já ocorreu, mais especificamente nas enchentes dos anos de 1983 e 1992, a que estamos vivendo agora já se aproxima da última, que foi em 2014) devendo atingir, segundo medição do nível acompanhado pela Copel, na segunda-feira próxima, dia 16, 8 metros e 43 centímetros.

Neste sábado, dia 14,  às 21 horas, de acordo com o controle da Copel, nas réguas instaladas ao lado da ponte ferroviária ‘Machado da Costa’, o nível deve atingir, 8 metros e 83 centímetros.

No Site  (abaixo) postamos as medidas da Copel dos dias 14 (hoje), 15 (domingo) e 16 (segunda-feira), quando o nível deve chegar aos 8 metros e quarenta e três centímetros. 

Centenas de famílias, com  número maior de União da Vitória, já foram e continuam sendo socorridas pela Defesa Civil do Município, com o apoio do Corpo de Bombeiros e do 5º Batalhão de Engenharia de Combate.

Os locais para abrigar as famílias atingidas pelo doloroso evento climático das fortes chuvas que atinge a gigantesca bacia hidrográfica do Rio Iguaçu em nossa região, que abrange grandes extensões dos estados do Paraná e de Santa Catarina, foram e continuam sendo organizados pelas Defesas Civis das duas cidades, com atendimento humanitário.

Em Porto União a situação é bem mais tranquila, com os problemas se concentrando no bairro Santa Rosa, no distrito de Santa Cruz de Timbó, e na extensão malha rodoviária, que chega a cerca de 1.500 quilômetros.

Em matéria postada no Site com base em informações do prefeito Eliseu Mibach nesta sexta-feira (13), a Defesa Civil, junto com o Corpo de Bombeiros e 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, está bem organizada com o ‘gerenciamento da crise’ instalado no quartel do Corpo de Bombeiros.

Além do sofrimento de centenas e centenas de famílias, cujas casas estão localizadas próximas às margens do Rio, também algumas indústrias já foram invadidas pelas águas e outros setores de serviço, inclusive de ensino superior (UGV).

São transtornos, não somente para as famílias que deixaram e continuam  deixando suas casas, mas também para a economia, com consequências para a agricultura e leiteira, que não tem como transportar suas produções.

SITUAÇÃO HIDROLÓGICA DO RIO IGUAÇU, SEGUNDO MEDIÇÃO DA COPEL

14/10/2023 21:00 7,83 747,44 3.180 7,83 747,44 3.180
15/10/2023 03:00 8,04 747,65 3.320 8,04 747,65 3.320
15/10/2023 09:00 8,19 747,80 3.430 8,19 747,80 3.430
15/10/2023 15:00 8,31 747,92 3.510 8,31 747,92 3.510
15/10/2023 21:00 8,38 747,99 3.570 8,38 747,99 3.560
16/10/2023 03:00 8,43 748,04 3.600 8,43 748,04 3.600

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