Resolução de conflitos no ambiente escolar é tema de palestra de promotor de Santa Catarina

A palestra do Promotor de Justiça João Paulo Bianchi Beal reuniu cerca de 250 estudantes de 11 a 18 anos da Escola Básica Estadual Frei Manoel Philippi.A 1ª Promotoria de Justiça de Ituporanga deve repetir as palestras em outras escolas da comarca.

A quadra do ginásio de esportes da Escola Básica Estadual Frei Manoel Philippi, em Imbuia, na região do Alto Vale do Itajaí, se tornou espaço para falar de mais integração e tolerância entre os estudantes. Durante quase três horas, o Promotor de Justiça João Paulo Bianchi Beal falou para cerca de 250 alunos entre 11 e 18 anos sobre respeito, direitos e deveres, não só no ambiente escolar, mas na sociedade e na convivência familiar. Também foram abordados temas como bullying e o uso correto das redes sociais por crianças e adolescentes. 

“Num espaço onde se concentram muitas crianças e adolescentes, há também muitos conflitos, por causa das diferenças e valores individuais. Quando tudo isso é socializado, surgem situações conflituosas que precisam ser resolvidas. Por isso, falas como a do Promotor de Justiça garantem o que as unidades escolares realmente precisam, que é formar cidadãos, preparar os nossos estudantes para a vida”, avaliou Vanusa Lopes, diretora da escola. 

O Promotor de Justiça João Paulo Bianchi Beal explica que seu objetivo é levar a palestra a outras unidades educacionais em virtude do número de situações de briga nas escolas da região. “O grande número de situações envolvendo violência no ambiente escolar fez com que a 1ª Promotoria de Justiça se movimentasse no sentido de realizar palestras em escolas das cidades da comarca. Eventos desta natureza se mostram de extrema importância para a aproximação entre Ministério Público e sociedade, em especial crianças e adolescentes, visando a transformação social e a construção de um ambiente de ensino saudável”,  complementa.  

Bullying não é brincadeira 

O bullying é uma palavra de origem inglesa que pode ser interpretada como um ato agressivo contínuo. As consequências podem ser devastadoras na vida de quem sente na pele essa palavra ser transformada em ação. Colocar apelidos desrespeitosos, fazer comentários intolerantes, espalhar fofocas, fotos, ameaçar e agredir fisicamente são algumas atitudes consideradas bullying. Essas ações podem provocar baixa autoestima, depressão, isolamento, agressividade, fobias e falta de envolvimento com os colegas. 

Isso pode acontecer também no ambiente virtual – o chamado cyberbullying -, onde as humilhações praticadas se propagam mundialmente, na velocidade da internet, e há maior exposição da vítima. Por isso, é preciso orientação para quem está em fase de desenvolvimento, como crianças e adolescentes. É preciso filtrar os conteúdos e manter controle no mundo digital. A prevenção ainda é o melhor caminho.

(Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC / Correspondente Regional em Blumenau.)

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