Emedebistas e tucanos catarinenses juntos: Mauro Mariani (governador) e Napoleão Bernardes (vice). Senador Paulo Bauer concorrerá à reeleição

Depois da reunião extraordinária da executiva do PSDB, neste domingo (5), o tucanos decidiram aceitar o convite do MDB, de Mauro Mariani e Eduardo Pinho Moreira, e cederão o vice, Napeolão Bernardes, e um candidato a Senado, Paulo Bauer. Não havia mais condições de Bauer se manter na condição de candidato ao governo, devido ao desgaste e da falta de strutura na chapa.

Dois fatos foram fundamentais nesta aliança: as últimas conversas entre emedebistas e a cúpula tucana que se estenderam por horas desde a última sexta-feira e um contato do candidato à Presidência Geraldo Alckmin com o governador Eduardo Pinho Moreira, de quem é amigo desde os tempos de Constituinte, em 1988.

Outro indício foi dado pelo presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Vieira, que, durante a reunião da executiva, confirmou que concorreria à reeleição à Assembleia, portanto, estaqria fora da majoritária para facilitar a aliança com os emedebistas, da qual é um dos incentivadores.

Comitiva

Neste momento, por volta das 15h30min, a cúpula tucana está reunida na casa de Paulo Bauer, em Florianópolis. A formalização do acordo com o MDB dependia unicamente do gesto dele, que agora concorrerá à reeleição. Em 2010, Bauer foi eleito com os maciços votos dos emedebistas, na famosa fórmula 1 x 1, ditada pelo então também candidato ao Senado Luiz Henrique, que afirmava: “Podem não votar em mim, mas votem no Paulo Bauer1”

Ato contínuo

O cheiro da decisão tucana já havia sido aspirado por Gelson Merisio (PSD), que, minutos antes de vazar a informação da reunião da executiva do PSDB, anunciou que havia fechado um acordo com Esperidião Amin (Progressistas). 

Jornalista Marcelo Lula, de Chapecó, informou que o acordo entre os dois foi fechado nesta madrugada. 

Merisio será o candidato ao governo, Amin concorrerá ao Senado ao lado de Raimundo Colombo (PSD). Fica em aberto ainda o vice do pessedista.

As apostas são de que João Paulo Kleinübing, que deixou o PSD por divergências com o projeto de Merisio, deverá ser seu vice ou assumir uma candidatura ao governo com poucas chances de prosperar. Amin e Kleinübing terão que engolir o discurso. (Com informações de Roberto Azevedo).  

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