Raimundo Colombo e Gelson Merísio podem integrar a Federação Progressistas (PP) e União Brasil
A provável federação que unirá o Progressistas e o União Brasil, casamento que nascerá com números robustos, começa a atrair o interesse de lideranças de outros partidos.
Na semana passada o ex-deputado estadual, Gelson Merisio, recebeu em sua residência o ex-governador, Raimundo Colombo (PSD). Além de um bom vinho, conversaram sobre o cenário político enquanto jogavam baralho. Uma fonte próxima aos dois me relatou que não foi apenas uma leitura de cenário, mas, sim, um projeto de fortalecimento do Progressistas, partido ao qual devem se filiar.
O pragmático Merisio que já foi apoiador do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e na eleição do ano passado do então candidato, hoje presidente Lula (PT), segue filiado ao Solidariedade, partido sem a mínima expressão em Santa Catarina. Pensou que todas as movimentações que fez em prol de Lula e Décio Lima (PT), que disputou o Governo do Estado, lhe renderiam um bom retorno junto ao Governo Federal, o que não ocorreu. Os sinais de que Merisio está se afastando da esquerda começaram a aparecer, quando surgiram nomes indicados por ele no governo de Jorginho Mello.
Colombo também não estaria se sentindo à vontade no PSD, aceitou o convite de Merisio e, segundo uma liderança, resolveram passar uma borracha nos problemas do passado e, devem liderar um grupo que pretende mudar de mala e cuia para o Progressistas. Para alguns amigos, Colombo teria dito que “o caminho de volta para casa não precisa de muita explicação”.
O fato é que Gelson Merisio e Raimundo Colombo entendem que no Progressistas é possível sonhar com a construção de um projeto, em que esteja um dos dois na cabeça para disputar o Governo do Estado em 2026. Para isso, contam com a força da provável federação com o União Brasil. Quanto a espaços, o próprio Merisio entende que não há hoje, um nome nos dois partidos para disputar a Casa D’Agronômica. Além disso, ele acredita que o senador Esperidião Amin está enfraquecido, após não ter conseguido reeleger a deputada federal, Ângela Amin, e nem o deputado estadual, João Amin, o que o faz pensar que é possível tomar conta do partido, como já fez em 2018 sem precisar sair do PSD, para ao qual tentou voltar, mas não conseguiu abrir as portas.
(SC em Pauta).