Justiça Eleitoral (TRE/PR) manda que Moro e Dallagnol expliquem gastos eleitorais

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) deu cinco dias para que o ex-procurador e deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o ex-juiz e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) apresentem suas defesas após serem acusados de suposto abuso de poder econômico em suas campanhas eleitorais. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Embora respondam a processos diferentes, tanto Dallagnol quanto Moro foram acionados na Justiça pela Federação Brasil da Esperança, que reúne os diretórios estaduais de PT, PV e PC do B.

Questionamentos

De acordo com a colunista, no caso do ex-procurador, são questionados pagamentos feitos ao escritório do advogado Matheus Almeida Rios Carmo, ex-assessor de Dallagnol, sem que fosse apresentada a origem dos recursos. Em sua defesa, o ex-coordenador da Operação Lava Jato já afirmou que Carmo foi contratado pelo Podemos para prestar serviços de assessoria jurídica.

Mônica Bergamo acrescenta que Sergio Moro, por sua vez, se tornou alvo da federação por gastos realizados durante a sua pré-campanha de 2022. De acordo com a ação, a prestação de contas do ex-juiz enviada à Justiça Eleitoral não considerou gastos realizados durante o período em que ele era filiado ao Podemos, antes de migrar para o União Brasil em 1º de abril do ano passado.

UNIÃO DA VITÓRIA

Em União da Vitória, Sérgio Moro (União Brasil) foi o mais votado para o Senado para o Senado – 10.206 votos – e Delton Dallagnol (Podemos) para a Câmara Federal 733 votos.

(Com informações parciais do Blog CONTRAPONTO).

 

 

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