Denúncia do grupo Odebrecht traz sério problema judicial para o ex-governador Raimundo Colombo
Outros detalhes foram dados pelo jornalista Marcelo Lula: “Esse tipo de ação, a pena prevista é de reclusão de até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa, caso o documento seja público. Já a reclusão pode ser de até três anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa, se o documento for particular”.
Celeridade
Como o ex-governador renunciou no início de abril, tendo a denúncia sido recebida em 21 de junho, demonstra que a Justiça Eleitoral catarinense está atuando de forma célere neste caso. Raimundo Colombo foi denunciado por ter supostamente recebido doações eleitorais, as quais, segundo a justiça, não teriam sido registradas nas campanhas em que disputou ao Governo do Estado em 2010 e 2014. Quando renunciou ao cargo de governador em 5 de abril, Colombo perdeu o foro privilegiado. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele teria omitido nas prestações de contas das campanhas o recebimento de supostas doações da Odebrecht, que somadas, chegariam aos R$ 9 milhões.
O assessor de imprensa do ex-governador Raimundo Colombo, jornalista Cláudio Thomas, divulgou nota sobre a decisão da Justiça Eleitoral de Florianópolis de acatar denúncia do Ministério Público Federal sobre uso suposto de caixa 2 na campanha eleitoral.
A nota tem o seguinte teor:
O ex-governador Raimundo Colombo denuncia a politica velha onde o ódio substitui o bom senso. “É uma matéria velha e está sendo requentada e faz parte da política nojenta de um denuncismo covarde”, ressalta.
O ex-governador diz ter a certeza que o resultado final na Justiça Eleitoral também será pelo reconhecimento de sua inocência. (Moacir Pereira/DC/NSC).