Pix do governador Carlos Moisés para municípios deve ser discutido em processo na Justiça

O Ministério Público de Santa Catarina estuda a possibilidade de entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade relativa a forma de distribuição de recursos especiais do Plano 1000, elaborado pelo atual governo de Santa Catarina. Para isso, aguarda informações solicitadas ao governo, referentes ao assunto.

O Ministério Público recomendou que os repasses sejam suspensos, alegando inconstitucionalidade e dificuldade na fiscalização da aplicação dos recursos enviados aos municípios.

Governo de Santa Catarina elaborou o Plano 1000 que segundo o Ministério Público, tem falhas em sua forma, dificultando a fiscalização na aplicação dos recursos  – Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Divulgação/ND

Houve a aprovação de uma emenda à Constituição de Santa Catarina para os repasses via emendas impositivas parlamentares. De acordo com o Procurador-Geral de Justiça em Santa Catarina, Fernando Comin, essa emenda seria única para repasses através de emendas parlamentares, não permitindo o repasse extraordinário direto do governo para os municípios.

“ O repasse sem convênios e o não registro da prestação de contas no Sistema de Prestação de Contas da Secretaria da Fazenda não tem amparo legal na Constituição”, explica o Promotor, informando que o assunto deve ser discutido juridicamente.

O Procurador-Geral no entanto, antecipa que enquanto a discussão estiver na Justiça, o Plano 1000 pode continuar, desde que haja adaptações referentes ao modelo. “Precisam ser aperfeiçoados a prestação de contas e aspectos como a própria transparência”, conclui.

(COM INFORMAÇÕES).

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