Os 21 pontos que ajudam a entender o primeiro turno
- Sem o censo de 2020, os institutos de pesquisa perderam totalmente a referência para uma análise mais profunda.
- A rejeição vencerá a eleição.
- A transferência de votos é muito subestimada no Brasil.
- Nitidamente, os evangélicos têm um número maior na composição da população do que é estimado.
- A rejeição das mulheres ao Bolsonaro é muito menor do que o apontado.
- Programa de governo tem pouco interesse numa eleição.
- Mercado financeiro não dá voto, mas é importante para governar.
- A eleição será decidida pelos sentimentos das pessoas e não pela força da estrutura partidária.
- A grande derrotada nessa eleição não foi só a esquerda e sim a moderação. As eleições legislativas refletiram isto: as maiores votações foram dos políticos “raízes”.
- Não adiantará o “paz e amor”. Não dá para esconder o sentimento do ódio, ele terá que ser direcionado e canalizado.
- O PT tem que entender porque fala tão bem com o Nordeste e não tem o mesmo apelo com os pobres do Sudeste, do Sul e do Centro-Oeste.
- Sem crescer no Rio e em São Paulo, fica muito difícil vencer a eleição.
- A TV tem menor importância nesta eleição. Facebook e WhatsApp serão decisivos.
- Janones é preponderante para Lula nas redes sociais.
- Lula terá que mudar o vocabulário ao falar de Bolsonaro. Ao invés de falar em mentira, melhor usar “não é verdade”. Quando Bolsonaro é ofendido, seu eleitor tem o mesmo sentimento.
- Lula terá que dialogar estrategicamente com os evangélicos, com humildade. “Não vamos entender o Brasil, sem entendermos os evangélicos, é um erro que o PT precisa consertar”; “não cogitamos de forma alguma taxar igrejas, temos que compreender a nova dinâmica religiosa e política que nos apresenta”.
- Terá que dialogar com os aposentados: o Brasil envelheceu.
- Tem que se aproximar do agronegócio, que ameaçou de demissão quem votasse no Lula e deu resultado.
- Lula não, mas as redes sociais terão que ser radicalizadas canalizando o medo e o ódio.
- Lula terá que quebrar a bolha e dar entrevistas à Jovem Pan, ao Pânico e o Estadão.
- E SEMPRE SER CALMO, EDUCADO E EQUILIBRADO. (CONGRESSO EM FOCO).