Repercute em Santa Catarina denúncia do governador Moisés contra o senador Jorginho

A denúncia feita pelo candidato Carlos Moisés(Republicanos) contra o Jorginho Melo(PL), de que o senador teria pedido para não reduzir um contrato no valor de 100 milhões de reais, continua repercutindo nos meios políticos de Santa Catarina.  Está agora sendo analisada  na Justiça Estadual.

O advogado Rodrigo Fernandes entrou com duas ações, em nome de Jorginho Melo contra o governador Moisés: uma criminal na Justiça Eleitoral, alegando crimes de calúnia e difamação, e outra na Justiça Estadual, por danos morais.

Antes dessas duas iniciativas na esfera judicial, o senador Esperidião Amin, do Progressista, protocolou uma “notícia crime” na 26ª. Promotoria de Justiça de Moralidade Pública do Ministério Público de Santa Catarina contra o senador Jorginho Melo, pedindo investigação sobre a grave denúncia de Carlos Moisés.

Segundo a inicial de Amin, o fato pode ser caracterizado como “advocacia administrativa,  concussão e tráfico de influência”.

Assinada pelos advogados Luiz Magno Bastos Junior, Alesandro Abreu, Issac Medeiros e André Luiz da Silva, a noticia crime requer a intimação de Carlos Moisés e de Jorginho Melo.

O senador liberal afirmou em nota que Moisés está mentindo e nega a existência de qualquer contato neste sentido. O governador revelou em Criciúma que recebeu pedido de Jorginho Melo para não rescindir um contrato de manutenção do sistema prisional de Lages, no valor de 50 milhões de reais.  O contrato foi rescindido e o novo custou a metade.

A assessoria do senador retrucou. Disse que “se tal fato ocorreu o governador incidiu em crime de prevaricação”, por omitir-se na época.

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