O que se diz da pesquisa divulgada segunda-feira (12) em Santa Catarina

——– (SC EM PAUTA——)

A pesquisa de segunda-feira (12) mostra que o cenário eleitoral de Santa Catarina segue indefinido. O governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) que não arrancou bem, começa a sentir os efeitos de um início de eleição sem a força que um candidato à reeleição deve ter. Mesmo assim, é preciso entender que o governador não está fora do páreo, até pelo fato de ter a máquina na mão.

O fato é que Moisés não empolgou nem mesmo os prefeitos de seu maior parceiro no pleito, que é o MDB. Lideranças emedebistas, a exemplo do vice-presidente estadual do partido, Edinho Bez, admitem que os prefeitos, não só do partido, cruzaram os braços e, apesar dos anúncios de apoio, não estão se mobilizando. Uma das justificativas é a dificuldade que encontram junto a seu eleitorado e, para evitar desgastes que podem surgir com efeito nas próximas eleições municipais, preferem não se arriscar.

Essa situação do governador o levou a perder a dianteira neste momento, movimento que será possível entender melhor com o passar dos dias. Somente aí, saberemos se o resultado de ontem se consolidará, ou se Moisés conseguirá reagir.

Enquanto isso, Gean Loureiro (UB) e Jorginho Mello (PL) sobem e, no caso de Loureiro, isso já pode ser efeito do programa eleitoral, enquanto que Jorginho pode estar colhendo os frutos do desempenho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que aparece com 51,01% das intenções de voto em Santa Catarina. O problema para o senador é que, ao contrário do que esperava a sua equipe de campanha, ele não conseguiu capitalizar com o 7 de setembro, restando saber para quais candidatos esse eleitorado está direcionando o seu apoio.

Após, tem o senador Esperidião Amin (Progressistas) e Décio Lima (PT), empatados com os mesmos 11,84%. Amin tem parte do bolsonarismo ao seu lado, mas esbarra na rejeição que é considerável, enquanto que Décio, além da alta rejeição, também sofre com a resistência ao PT em Santa Catarina. Os números também deixam claro que o ex-presidente Lula (PT) que aparece com 25,83% aqui no estado, não consegue transferir um percentual maior, pois, tem entre o seu eleitorado, pessoas que devem optar por outros candidatos ao Governo. O que mantém esses nomes no páreo para o segundo turno, é o fato de que são vários candidatos, o que baixou a linha de corte, podendo levar ao segundo turno quem estiver na casa dos 20%.

SENADO

O ex-governador, Raimundo Colombo (PSD), segue liderando com folga à corrida ao Senado. Em segundo aparece, Jorge Seif Júnior (PL), com 12,69% das intenções de voto. É preciso observar os próximos levantamentos, para sabermos se Seif seguirá crescendo, ou se aproximou de seu teto pelo fato de não ter uma base política consolidada. Dário Berger (PSB) com 11,19% e Celso Maldaner (MDB) com 9,43%, mesmo bem atrás de Colombo, não podem ser considerados fora da disputa.

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