Eleição para governador em Santa Catarina: comparativos e tendências

—–(Moacir Pereira—–)

Qualquer pesquisa que se divulgue neste momento em Santa Catarina representa diagnóstico próximo da ficção e muito distante dos números da apuração, qualquer que seja o comparativo com o pleito de 2018.

A primeira constatação feita por lideranças e observadores das eleições há quatro anos e o cenário de 2022: a eleição está pela primeira vez pulverizada, com cinco dos oito candidatos tem possiblidades de ida para o segundo turno, pelas biografias, estrutura do partido ou coligação e experiência político-administrativa.

Segundo: com a pulverização de nomes com certo equilíbrio, a escolha do novo governador não se dará no primeiro turno a 2 de outubro.

Terceiro: as pesquisas realizadas em 2018 estão a recomendar cautela na análise das pesquisas. Há quatro anos, Carlos Moisés, então no PSL, tinha no final de agosto 1% das intenções de votos. Em setembro, passou para 4%. E no segundo turno, derrotou Gelson Merísio, do PSD, com 71,09% dos votos. Com outro detalhe: Mauro Mariani, candidato do MDB, o maior e mais bem estruturado partido do Estado, liderava as prévias durante o mês de setembro. E ficou fora do segundo turno.

Quarto: o fenômeno eleitoral registrado em 2018 em Santa Catarina e vários Estados do país não deverá se repetir este ano. Isto significa que, pelos indicativos, não deverá haver a reedição total do 17 – este ano o 22 – que garantiu a eleição de Carlos Moisés. O senador Jorginho Melo, do PL, certamente será beneficiado com a vinculação de seu nome ao 22 e o apoio declarado do presidente Bolsonaro, mas dificilmente nos mesmos percentuais de 2018.

Finalmente, a conferir a força das redes sociais nestas eleições. O rádio e a TV, sobretudo os debates e as inserções comerciais na programação tendema influenciar o votos dos eleitores.

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