Jornal O Estado de São Paulo: ‘Não será por falta de aviso’

Apesar de fazer coro à grande mídia na oposição implacável, quase sectária, ao governo Bolsonaro, o jornal O Estado de S. Paulo se diferencia de seus congêneres ao resistir ao canto da sereia da esquerda e manter-se, de forma inabalável, como o último bastião do pensamento de direita na imprensa brasileira.

Se alguém ainda tinha alguma dúvida, ela foi plenamente desfeita com a série de reportagens inaugurada na edição do último dia 5 sob o título “Os riscos da ascensão da esquerda na América Latina”, uma frase que, por si só, diz tudo sobre o posicionamento já histórico do Estadão.

Iniciadas com o caso da Argentina, à qual se seguirão abordagens sobre o Chile e a Nicarágua, as matérias têm o objetivo de mostrar, ressalta o centenário jornal, “como o crescimento da esquerda pode abalar a democracia, atrasar o desenvolvimento e comprometer o futuro da região.”

Eis o ponto: comendo pelas beiradas, quase sem ninguém perceber, a esquerda já controla 12 dos 20 países latino-americanos, impondo antiquadas e desastrosas políticas econômicas que arrastam a todos para a miséria e a convulsão social, e adotando, já em muitos deles, medidas de cerceamento das liberdades.

Em um trecho do texto, o diário paulista faz um curto e severo alerta: “Os governos de esquerda fizeram da Venezuela um Haiti, da Argentina uma Venezuela e, se bobear, farão do Chile uma Argentina.”

Chegará em menos de dois meses a eleição presidencial que vai decidir o destino do nosso país.

Teremos em nossas mãos, pelo poder do voto, a arma para evitarmos que joguem o Brasil na mesma vala comum. Depois não adianta chorar. (Caio Gottlieb)

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