‘Não falem de violência sexual só no dia 18’, alerta juiz Carlos Mattioli
“Esse tema tem de ser debatido sempre”, frisou o juiz Carlos Mattioli na palestra em Paulo Frontin, nesta quarta-feira (11/05). O magistrado de União da Vitória, e responsável pela Vara da Família e CEJUSC, foi convidado pela Rede Municipal de Proteção & Enfrentamento às Violência para abordar a temática, visto que dia 18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
Nessa linha foi a abordagem do magistrado dentro da perspectiva da Campanha ‘Faça Bonito. Esquecer é Permitir, Lembrar é Combater. Proteja Nossas Crianças e Adolescentes.’ Tendo o dia 18 de maio como data relativa ao assunto que, na visão do juiz, precisam ser tratados diariamente no cotidiano de vida. Tanto na escola, quanto na sociedade como um todo. Disso a importância de colocar o assunto em evidência.
Andréa Soraia Blaskievicz, assistente social e vereadora, é a articuladora da Rede de Proteção em Paulo Frontin. O convite para Mattioli palestrar partiu da parlamentar que organizou o encontro. As secretárias de Assistência Social e Família, Salete Rosa de França, de Saúde, Bruna Cristina Markevicz, e de Educação, Cultura e Desporto, Michelle Regina Potuk; e também o delegado de Polícia Civil de Mallet, Rafael dos Santos Pereira, participaram da reunião na Câmara de Vereadores.
Carlos Mattioli exemplificou ações desenvolvidas no trabalho rotineiro do Fórum e do CEJUSC, bem como, as iniciativas da sua gestão por meio de parcerias. Disso a orientação para que os profissionais da Rede Municipal de Proteção de Paulo Frontin estejam preparados para fomentar a prevenção e agir no sentido de combater toda e qualquer forma de violência, especialmente contra crianças e adolescentes.
Ao longo da palestra, o juiz trouxe elementos com fulcro de levar à reflexão dos componentes da Rede de Proteção, no sentido de trabalhar uma visão positiva sobre as ações do dia a dia. “São com pequenas condutas cotidianas que podemos proporcionar mudanças na sociedade”, observou. Segundo ele, evitando pré-julgamentos, mas tendo visão humana, de compaixão e alteridade. “Pensando sempre em fazer algo a mais em prol daqueles que nos procuram.” (Texto e foto da assessoria do CEJUSC).