Governador Carlos Moisés sofre desgaste com o aumento do ICMS

Candidato declarado à reeleição pelo Republicanos, o governador Carlos Moisés da Silva sofre neste momento desgaste político em setores empresariais por conta de decisões relativas ao aumento da carga tributária.

Esta semana poderá ter indicativos do impasse que se arrasta por mais de cinco meses sobre o aumento das alíquotas do ICMS sobre farinha de trigo, leite e bebidas destiladas.

Os vetos do governador ao projeto aprovado pela esmagadora maioria da Assembleia Legislativa em 2021 surpreenderam os proprietários e empregados de bares, restaurantes e eventos, a Abrasel-SC, o Sindileite e a Associação Catarinense de Supermercados. Todos contra o aumento da carga tributária.

Deputados e a Secretaria da Fazenda levaram quase quatro meses para analisar as repercussões dos vetos e até agora não encontraram uma solução conciliadora. Recomeça hoje o debate na Assembleia.

O novo projeto de lei remetido ao legislativo bateu na trave, recebendo críticas do Sindileite, da Abrasel e dos segmentos atingidos.

O presidente da Comissão de Justiça da Assembleia, deputado Milton Hobus, subscreve as críticas destas entidades e sustenta que a nova proposta não resolve a controvertida matéria. Quer a derrubada dos vetos.

Vem agora o Sindicato dos Postos de Combustíveis alertar para nova investida do governo, que vai bater direto no bolso dos contribuintes.  O litro de gasolina poderá atingir a marca de R$ 8, com aumento mínimo de R$ 1 o livro, por conta de nova critério fixado pela Secretaria da Fazenda na cobrança do ICMS.

Nas redes sociais as críticas a esta ganância tributária se multiplicam, com diferentes signatários. O principal alvo é o governador, mas os deputados que aprovarem os aumentos também poderão pagar um preço político e eleitoral. (Moacir Pereira).

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