Sinal amarelo acendeu no Palácio Iguaçu
(*Pedro Ribeiro)
A política paranaense está ficando interessante. Poucos dias atrás, o governador Ratinho Junior (PSD) estava numa situação bastante confortável em relação à sua reeleição. Agora, começam a aparecer pedras e espinhos no seu caminho. E não sou poucos, vai ter que ter muita habilidade e jogo de cintura para suplantá-los e não se ferir no caminho do segundo mandato.
O primeiro sinal de que é preciso apurar o petiço surgiu com a volta de Beto Richa ao cenário político e que poderá vir a presidir o PSDB no Estado. Richa tirou o ex-prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho do Podemos e o lançou governador do Estado e, a confirmar informações vindas de Brasília, poderá, também, fazer uma composição com o ex-presidente Lula (PT).
De quebra, o governador deve perder o apoio da deputada Cristina Silvestri (CDN), mãe de César Filho e uma parlamentar muito querida entre seus pares. E um cenário que Ratinho Junior pretendia evitar as conversas de Richa com o ex-senador Roberto Requião (sem partido) e com Lula.
Ratinho Junior, pelo que se sabe, tem um compromisso a honrar com o senador Alvaro Dias (Podemos). Prometeu apoiá-lo na reeleição ao Senado. Aí surgiu um espinho: o deputado Guto Silva (PSD) que, também, teria o apoio de Ratinho Junior à Câmara Alta. Precavido, Guto Silva já avisou que pode entrar nessa disputa por outro partido.
A confusão está armada. Ratinho Junior teria dito a pessoas ligadas a Guto Silva que o “apoio” a ele seria após as eleições, ou seja, sua reeleição ao Palácio Iguaçu. Bem, não faz sentido, pois o ex-chefe da Casa Civil, voltou à Assembleia Legislativa e quer o apoio ao Senado, já.
O deputado bolsonarista Felipe Barros (PSL) mandou um duro recado ao governador: fica ou sai da moita. Filipe Barros se prontificou a armar palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Paraná. O bolsonarismo também tem pelo menos quatro pré-candidatos ao Senado: Giacobo (PL), Aline Sleutjes (PL), Ogier Buchi e Zé Boni. Se o governador cair nas garras do gabinete do ódio a pecha de “traidor” será o menor dos ataques.
Na base na Assembleia Legislativa, apesar da migração de Ademar Traiano e Paulo Litro ao PSD, Ratinho Junior vai perder um feroz aliado, o deputado Hussein Bakri (PSD), líder e um verdadeiro perdigueiro do governo no legislativo. O PL, do presidente Bolsonaro, quer ampliar o espaço no governo estadual. O mesmo pode-se dizer do PP de Ricardo Barros, líder de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
Não será fácil, Ratinho Junior agradar todos os partidos de sua base que dispensaram a fidelidade canina ao governador. “Está todo mundo conversando com todo mundo”, reagiu um fiel aliado do governador no legislativo.
(* Pedro Ribeiro é analista político do Portal PARANÁTOTAL).
Fari ha pouca, meu pirão primeiro. Resta saber quem tem o mando, no contesto atual ni guem, todos são refem de todos. Política,. Briga de cachorro grande, vira lata só se lasca. Di heiro pra variar vai levar ao mando.
Farinha pouca, meu pirão primeiro. Resta saber quem tem o mando, no contesto atual ni guem, todos são refem de todos. Política,. Briga de cachorro grande, vira lata só se lasca. Di heiro pra variar vai levar ao mando.