É irresponsável a escolha e defesa de determinadas vacinas
Cresce, inclusive em Porto União e União da Vitória, a tendência de selecionar tipos específicos de vacinas contra a covid-19. Esse tipo de comportamento interfere diretamente no processo de imunização.
Não podemos escolher vacinas, todas foram testadas e comprovadas pela Anvisa, como a Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e quem sabe em breve a Jenssen.
Já a Covaxin, após denúncias de compra irregular, acaba de ter seu contrato cancelado pelo Governo Federal, que é um dos assuntos amplamente discutidos na conturbada CPI em andamento no Senado Federal.
Essas pessoas, que procuram selecionar as marcas de imunizantes tinham que ficar no final da fila e lembrar que mais jovens estão esperando ansiosos pela sua vez de receber a primeira dose ainda.
E aqueles que recentemente receberam a primeira dose da Pfizer e postaram nas Redes Sociais como se fosse uma ‘grandiosa’ conquista, mas que na verdade vão na contramão do Plano Nacional de Vacinação, que repassa, todas as marcas, aos Estados do Paraná e de Santa Catarina, com a distribuição das pelas Regionais de Saúde, a manifestação de repúdio.
É bom lembrar que as primeiras vacinas que chegaram aos nossos braços foram a Coronavc e a AstraZeneca, que imunizaram milhares de pessoas, principalmente as idosas.
Vacina contra a Covid é um assunto de vida e não instrumento para manifestação de ideologias políticas. Isso demonstra irresponsabilidade e falta de respeito a todos quantos, antes da chegada da Pfizer (ainda em número reduzido), foram imunizados pela Coronavic e AstraZeneca.
Diante desse cenário, é importante a comunicação como forma de garantir que todos sejam vacinados integralmente, pela vacina existente.
Muitas vezes, a pessoa toma a primeira dose, tem uma pequena reação e pode deixar de receber a segunda. Por isso, é essencial que receba a segunda.
Se vocês, não interessa se são de Porto União, União da Vitória ou outro município de nossa região, receberam a primeira dose, seja da Coronavac, AstraZeneca, ou até mesmo àqueles que se consideram ‘privilegiados’ porque receberam a primeira dose da Pfizer, um conselho: não deixem de receber a segunda dose, para que a imunização tenha efeitos, mas assim não deixando dos cuidados recomendados, como uso de máscara, álcool em gel e evitar aglomerações.
A vacinação é um direito de todo brasileiro e um dever do Poder Central (Estado ao Município), não sendo necessário o governador ou o prefeito aprovarem a qualidade da vacina, porque a distribuição é tarefa do Plano Nacional de Vacinação, comandado pelo Ministério da Saúde e as que estão sendo distribuídas tem a aprovação da Anvisa, uma instituição criada em 1999 no governo de Fernando Henrique Cardoso.