Em protesto contra o Governo, policiais civis de Santa Catarina ameaçam paralisação

Após uma reunião extraordinária realizada de forma online na última terça-feira (22), os policiais civis de Santa Catarina aprovaram uma série de medidas denominadas “Segurança em Alerta”, em protesto ao texto da Reforma da Previdência que o Governo de Santa Catarina encaminhará para a Assembleia Legislativa (Alesc).

Conforme a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina, os policiais farão alguns protestos como a paralisação de atividades externas, como fiscalizações Covid-19 e cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão.

Os profissionais de base da Polícia Civil, agentes, escrivães e psicólogos farão o protesto até que haja uma definição do Estado, acerca do texto final a ser apresentado na Alesc.

Veja as medidas que serão adotadas pelos policiais civis:

Devolução, ao Governo do Estado, de coletes balísticos e algemas acauteladas aos policiais civis;

Operação Padrão (realização de somente atividades internas);

Nesta fase, até que haja uma definição do governo do Estado acerca do texto final a ser apresentado na Alesc, a Polícia Civil não realizará atividades externas, como intimações, fiscalizações Covid-19, de jogos e diversões e cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão.

Não participação na operação policial nacional denominada “NARCOS”;

Santa Catarina terá a única Polícia Judiciária e Investigativa do Brasil que não participou da operação nacional, que visa o tráfico de drogas, justamente pela falta de valorização do Governo do Estado.

O que pedem os profissionais?

Conforme informações do portal Engeplus, os policiais civis pedem que na reforma seja garantida a paridade (replicar o reajuste de policiais da ativa) e integralidade (aposento com o mesmo valor da última remuneração) de salários na aposentadoria. Segundo a Associação de Agentes de Polícia Civil de Santa Catarina (Agepol-SC) a proposta do Governo do Estado retiraria esses direitos para os policiais que ingressaram depois do ano de 2003.

Além disso, outros pontos de discórdia entre os profissionais são: A retirada de garantias em razão da periculosidade das atividades e o aumento na alíquota de contribuição da Previdência.

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