Mudança de ‘barreira de rechaço’ em Porto União facilitará transporte interestadual

Foto: divulgação/ASCOM

Nesta quinta-feira, o status do Posto de Fiscalização Agropecuária do Pintado, no município de Porto União, foi alterado de barreira de rechaço para barreira com permissão de ingresso. Desta forma, os veículos que transportam animais e também as cargas de produtos de origem animal, fabricados por empresas sob fiscalização do SIF ou SISBI e devidamente acompanhadas de documentação, têm uma alternativa a mais para ingressar em território catarinense. Até então, caminhões carregados com este tipo de produto precisavam prosseguir até a Barreira de Mafra, na BR-116, ou até a Barreira de Água Doce, na BR-153.

O presidente Plinio de Castro destaca que a ação beneficia os dois estados, Santa Catarina e Paraná, já que a área da logística busca a otimização, que reduz os desperdícios e possibilita maximizar os lucros no transporte de cargas. “O que estamos fazendo no dia de hoje é política pública de estado. É o governo, através de um estudo minucioso feito pelos profissionais da Cidasc que validaram mais um ponto com permissão de ingresso para o trânsito de produtos agropecuários em Santa Catarina. É um pedido antigo dos nossos produtores e agroindústrias. Se é isso que precisam, é o que estamos fazendo; planejamento, ampliação dos serviços, fiscalização e geração de resultados imediatos: economia de tempo e recursos financeiros”, defendeu Plinio.

Foto: divulgação/ASCOM

A cerimônia que oficializou o novo status do Posto de Fiscalização Agropecuária do Pintado contou com a participação do secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva. Assim como o presidente da Cidasc, o secretário enfatizou o caráter técnico da decisão, que não teria sido adotada se houvesse riscos. “A Cidasc é a nossa grande protetora da defesa sanitária animal e vegetal de Santa Catarina e temos na defesa agropecuária o nosso maior patrimônio, que deve ser protegido”, afirmou o secretário.

Altair Silva classificou a decisão como “um ato de economia para o agro de Santa Catarina”, já que o transporte dos produtos agropecuários será facilitado. O secretário comemorou ainda o bom momento vivido pela região do Planalto Norte, que está atraindo investimentos de agroindústrias, alguns deles de milhões de reais, e também citou iniciativas do Governo do Estado para oferecer a infraestrutura necessária ao desenvolvimento rural. Uma delas é a expansão da rede de fibra ótica no interior catarinense, o que permitirá ao produtor rural acessar serviços via internet com mais qualidade.

Foto: Ascom/Cidasc

O prefeito de Porto União, Eliseu Mibach, destacou o trabalho que a Cidasc realiza na cidade e a atenção dada às questões sanitárias para prevenir a entrada de doenças e pragas. “É isso que importa para nós, sabermos que a defesa agropecuária está sendo muito bem conduzida pela gestora regional Maritza Martins Manzani e sua equipe. A segurança sanitária é importante para que a agroindústria continue trabalhando, produzindo e gerando riquezas para o Estado e os municípios catarinenses”, disse o prefeito.

A limitação ao trânsito de produtos de origem animal neste posto em Porto União tinha como objetivo evitar ao máximo o risco de contaminação por Febre Aftosa. Santa Catarina tem um status de livre de aftosa sem vacinação, concedido pela OIE, uma condição que garante acesso aos mercados mais exigentes e que melhor remuneram a carne catarinense.  O status sanitário é garantido através de um conjunto de ações implementadas em todas as etapas da produção agropecuária, de forma que a mudança deste posto de fiscalização pode ser adotada sem comprometer o resultado já obtido.

Foto: Departamento Regional de Canoinhas

Postos de Fiscalização – Barreiras Sanitárias

Uma atividade decisiva realizada pela Cidasc para promover medidas de proteção sanitária é a fiscalização de veículos e cargas em postos nas divisas do estado ou em barreiras móveis nas estradas. A vigilância busca prevenir a introdução de doenças animais e vegetais que colocam em risco a saúde pública, a sanidade animal, vegetal e os interesses econômicos do estado. O sistema funciona o ano inteiro, 24 horas por dia, 7 dias por semana, para garantir um dos maiores patrimônios do estado: a sanidade agropecuária de Santa Catarina. (Assessoria da Cidasc).

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