Deputado classifica Marielle como “cadáver comum”

Um dos líderes da chamada bancada da bala, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) é uma das autoridades que compartilharam, nas redes sociais, notícias falsas sobre a vereadora Marielle Franco, do Psol, assassinada a tiros na última quarta-feira (14). 

A exemplo da desembargadora fluminense Marilia Castro Neves, que classificou Marielle como “cadáver comum” e a acusou de aliança com o crime, Fraga escreveu no Twitter que a vereadora é “ex-esposa do Marcinho VP”, traficante que comandava o tráfico na zona sul do Rio, era “usuária de maconha” e “defensora de facção rival e eleita pelo Comando Vermelho”. 

O deputado disse ao Congresso em Foco que fez a postagem depois de ler “várias publicações”, que já foram identificadas como “fake news“.

“Por exemplo: morreram 27 policiais [em 2018] e não teve comoção. Morrem duas mulheres por hora, não tem comoção. Aí, é assassinada uma vereadora do Psol e transformam a mulher em mártir? Acabei de ver um vídeo com ela detonando a imprensa, ‘os inimigos do povo’, que seria a imprensa, a Rede Globo. Não vou entrar mais nessa questão. Como eu chequei e vi que as informações não tinham uma fonte idônea, aí falei [para o colega deputado]: ‘Você tem razão, vou retirar’. Mas não porque estavam me xingando, mas porque quero uma coisa justa”, afirmou Fraga

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