Na reunião de quarta-feira (24), presidente Bolsonaro deve mudar de tom, mas não deve reconhecer erros

O presidente Jair Bolsonaro vem sendo aconselhado por aliados que estarão na reunião dos Três Poderes na 4ª feira (24.mar.2021), cujo objetivo inicial é desenvolver um comitê estratégico contra a covid-19, a usar uma estratégia de discurso com um tom mais ameno sobre a pandemia. O Drive antecipou a informação na 2ª edição desta 2ª feira (22.mar.2021).

Leia as orientações abaixo:

  • A pandemia mudou – hoje ficou confirmado que a gravidade do coronavírus é maior, mais letal. Novas cepas são transmitidas mais rapidamente. Morrem pessoas mais jovens;
  • Medidas de combate – com a nova onda de covid-19, é necessário mudar a estratégia. Cidades e Estados devem fazer o que julgarem necessário para conter o avanço da pandemia (talvez até com isolamento mais rígido, é o que se espera que o presidente diga, mas isso ainda está em negociação);
  • União nacional – o presidente tentará fazer um apelo para que todas as instâncias de governo atuem em harmonia daqui para a frente;
  • Vacinas são prioridade – tudo será feito para que o país tenha vacinas na quantidade necessária. Bolsonaro tenta chegar a algum número para prometer e empenhar sua palavra pessoal para garantir um percentual mínimo de vacinados ainda em 2021. Não se sabe ainda qual será o percentual a ser prometido, mas o presidente deseja algo acima de 75% da população até dezembro.
  • NÃO HAVERÁ ‘RECUO’

Bolsonaro não deve dizer com todas as letras que errou nem que está recuando. Ficará implícito. Aliados seguem tentando convencer o presidente a ser explícito. Mas ele prefere falar em “nova realidade” e que daqui para a frente a estratégia muda. Por exemplo, usará máscara na reunião deste quarta-feira. (PODER360).

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