Elas estão chegando!
(* Therezinha Leony Wolff……)
Em 21 de abril de 2020, na crônica “PROCURANDO DESCOBRIR O INIMIGO” fiz essa colocação: “nos dias atuais que vivemos, a descoberta científica é para combater um inimigo que não pode ser detonado com bomba”.
Já em 25 de agosto do mesmo ano em nova crônica “CARTA ABERTA”, dirigi-me ao Virus COVID-19 como senhor hóspede indesejável, traiçoeiro que chegou de mancinho, espalhou-se estendendo sua estádia. Desejei que logo pudesse participar de seu “ bota fora “ definitivo.
Desde então, reclusa em casa, acompanhei informações sobre a importância em evitar aglomerações, assim como o empenho de cientistas na fabricação de vacinas para combater o mal.
Esperei calmamente por isso e hoje, 02 de março de 2021, recebi a visita sorridente de Eliane e Severina, profissionais da saúde que logo pela manhã trouxeram-me a vacina, esperança de isolar o vírus maléfico que, tal camaleão muda de cor conforme a razão, ele, o vírus, adquire novas variantes com mutações na força.
Eliane, enfermeira, e Severina agente de saúde em Porto União, devidamente paramentadas e equipadas, trouxeram a AstraZeneca. Vacina que veio da Índia.
– Daqui a noventa dias vai tomar a segunda dose, disseram.
Para mim, veio da Índia a esperança de, em breve, ver “o bota fora” desse intrometido, detestável e desastroso hóspede.
Praza Deus, todos os brasileiros tenham a possibilidade, também, de recebê-la. Venha ela de onde for, através dos cientistas que entregam seus dias e noites pesquisando nos laboratórios, dos profissionais nas clinicas, nos hospitais e postos de saúde, das diferentes localidades, amenizando dores e dando o apoio moral e material possível à aqueles sob seus cuidados tais como recebi em casa.
(* Therezinha Leony Wolff é professora aposentada, historiadora, poetiza e uma das mais importantes integrantes da Academia de Letras do Vale do Iguaçu).