Líder de Bolsanaro diz que condenação em segunda instância foi um artifício para tirar Lula da eleição de 2018

O líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, deputado paranaense Ricardo Barros (PP), afirmou hoje que a prisão após condenação em segunda instância foi um artifício criado oportunísticamente pela força-tarefa da operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da eleição presidencial de 2018. Barros deu a declaração ao ser questionado sobre o fim da Lava Jato, cuja força-tarefa foi encerrada pelo MPF ontem.

“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Casuísticamente, uma interpretação de 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal. Na Constituição brasileira fala assim: ‘ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado”, afirmou Barros, em entrevista à rádio CBN.

“A prisão em segunda instância foi um casuísmo que a Lava Jato construiu para tirar o Lula da eleição. Se o Lula deve ou não deve, isso é outra questão”, disse o líder de Bolsonaro.

Barros também afirmou que promotores e procuradores que cometeram irregularidades devem ser punidos. “Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava Jato que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski desapareçam. São crimes expressos cometidos pela quadrilha da Lava Jato”, criticou. “A lei é para todos. Para os deputados, para senador, para juiz e para promotor que cometeu crimes no exercício da sua função. Não podemos ter os inimputáveis”, defendeu o parlamentar. (Com informações da CBN e Bem Paraná).

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