Ministério Público do Paraná ressalta a importância da vacina para controle da pandemia
Dez meses após o início da pandemia no Brasil, o ano de 2021 traz como tema central a questão da vacinação contra a Covid-19. Nas três esferas governamentais – federal, estadual e municipal –, discutem-se as estratégias para a imunização da população, que deverá começar pelos grupos de maior risco de contágio e pelos mais vulneráveis. Em todo o mundo, ao menos 50 países já deram início ao uso de vacinas que foram submetidas aos estudos clínicos necessários.
Nesse contexto, entretanto, em que pese a expectativa de grande parte da sociedade para que a vacinação comece no menor prazo possível – uma vez que a pandemia já vitimou milhares de pessoas em todo o país – algumas manifestações têm surgido de forma contrária à sua utilização. Tais questionamentos, ainda que restritos a setores minoritários da sociedade e desprovidos de embasamento racional ou científico, vêm em sentido contrário aos esforços das autoridades sanitárias para o esclarecimento da população acerca da importância e da necessidade da imunização do maior número possível de pessoas.
Posicionamento – Diante desse panorama, o Ministério Público do Paraná, ciente da importância da conscientização da população quanto à segurança e à necessidade de utilização das vacinas como forma de conter os efeitos da pandemia, vem a público destacar e apoiar a realização da imunização como forma de salvaguardar a vida e a saúde das pessoas. Afinal, a vacinação é uma das maiores conquistas da ciência em todos os tempos, sendo responsável por salvar e proteger a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Tal procedimento, no combate à Covid-19, é fruto de destacada dedicação da comunidade científica nacional e internacional. Sua adoção, de forma coletiva, será determinante para que a doença seja contida, as mortes evitadas e, aos poucos, a vida das pessoas possa retomar o seu curso normal. Como destaca o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, em mensagem divulgada nesta terça-feira, 12 de janeiro “é preciso pensar além da coluna setorial ou regional, porquanto a vacina protege não apenas aquelas e aqueles que a recebem, mas alcança a comunidade como um todo, pois, quanto maior for o número de pessoas de um determinado grupo imunizadas, menor é o risco de qualquer uma delas – vacinada ou não – ficar doente, como alerta a Organização Mundial da Saúde”.
Além disso, a instituição destaca que permanecerá atenta aos critérios de adequação da imunização segundo recomendações sanitárias, bem como aos parâmetros objetivos de sua distribuição e mapeamento dos resultados.
O Ministério Público do Paraná, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, reitera ainda que, tal como vem fazendo desde os primeiros registros do coronavírus no Paraná, manterá o acompanhamento diuturno das ações públicas e privadas para o enfrentamento à pandemia. Da mesma forma, realizará o monitoramento da execução das fases de vacinação da população paranaense.