Vice-governadora Daniela Reinher assume com o apoio do presidente Bolsonaro

(* Moacir Pereira………..)

Santa Catarina terá, pela primeira vez na história, um governo interino, provocado pelo afastamento do titular em processo de impeachment. O Estado já teve governadores depostos, já contou com interinos por conta de doença dos titulares e por outros motivos. Não para julgamento em processo de cassação por crime de responsabilidade.

Assume amanhã a vice Daniela Reinehr, ungida pela força do bolsonarismo: no apoio de lideranças da família Bolsonaro, na hostilização sofrida pelo governador Moisés e seus auxiliares próximos e, sobretudo, pelo voto decisivo do deputado Sargento Lima, líder do PSL.

A questão partidária desta polêmica novela política exigirá no futuro muitas pesquisas dos historiadores, em função dos paradoxos.
Afinal, o governador Carlos Moisés continua filiado ao PSL; a vice-governador Daniela mantém fiel ao bolsonarismo, mas está sem partido, abandonando o PSL para seguir o presidente da República. O líder do PSL na Assembleia teve votos decisivos para afastar o governador de seu partido e para livrar a vice que está sem legenda.
 
A mudança este 27 de outubro vai sepultar a “Nova Política”, a principal bandeira do governador afastado. Por múltiplas razões: fruto da inexperiência ou de assessoria incompetente ou equivocada, registrou este ano fraudes, denúncias e fatos da velhíssima politica. As formas isoladas de se relacionar com a sociedade e a imprensa não mais se repetirão no governo. E, finalmente, as constantes atitudes de hostilidade contra a vice.
 
Na vice, Daniela Reinehr teve postura oposta a de Moisés. A conferir como atuará no governo, o que definirá sua interinidade e o futuro de Santa Catarina. (Moacir Pereira).

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