Rede de gás deve chegar a Três Barras e Canoinhas. Mas e Porto União?
Enquanto concessionária pública de distribuição de gás natural no território catarinense, a SCGÁS tem buscado historicamente expandir o mercado de gás natural para novas regiões do Estado. Além dos investimentos na região litorânea, que concentra os maiores volumes de consumo em Santa Catarina, a companhia investe na interiorização da infraestrutura de distribuição.
Com mais de 1,2 mil km de rede, a SCGÁS atende 64 municípios. São mais de 16 mil clientes diretos consumindo gás natural, dos segmentos industrial (82% do volume), veicular (16% – a frota de GNV em SC é superior a 105 mil veículos), comercial e residencial (2%).
A última década foi marcada pela vantagem em tarifa, que tem se mantido a menor do país em Santa Catarina há mais de sete anos. “A competitividade do gás natural da SCGÁS tem proporcionado condições favoráveis para o mercado catarinense no cenário nacional. O preço e a oferta são fatores decisivos para atrair novos investimentos e ampliar os empreendimentos atuais”, afirma o presidente da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl.
Para atender à demanda por novos pontos de consumo de forma eficiente, a SCGÁS aperfeiçoou e acelerou os processos para ligação de novos clientes. Em 2020, por exemplo, mais de mil clientes foram interligados à rede distribuição nos diversos segmentos de consumo.
Na área da infraestrutura, a empresa executa, desde 2013, um dos maiores projetos de rede de gás natural desenvolvidos no país: o Serra Catarinense abrange 16 cidades, com mais de 230 quilômetros, de Indaial a Lages. Hoje a rede está em Rio do Sul e há um novo trecho de obras até Pouso Redondo em execução.
Além disso, recentemente a empresa iniciou o abastecimento em Lages por meio de um projeto inovador com redes locais e isoladas. No horizonte de investimentos planejados com esse mesmo modelo, a SCGÁS pretende abastecer Canoinhas e Três Barras, no Planalto Norte catarinense e estudar opções para o Oeste e Meio-Oeste catarinense.
Em Porto União/União da Vitória
Porto União, certamente porque não conta com um parque industrial como Três Barras e Canoinhas, não está incluído no projeto de expansão da SCGÁS. Mas porque, assim como a Copel e a Sanepar, empresas do Paraná, estão em Porto União, a SCGÁS não pode atender União da Vitória. Está aí um assunto que deveria fazer parte da pauta de discussões das nossas lideranças políticas e empresariais.
Consumo
Em fevereiro, a Companhia lançou o seu maior pacote de obras desde sua fundação: de 2020 a 2024, a empresa investirá mais de R$ 410 milhões, com a meta de dobrar o número de clientes no período e implantar mais de 400 km de rede de distribuição, com novas 16 cidades atendidas.
Os meses de junho, julho e agosto apresentaram forte reação de consumo e, mesmo com a pandemia, a empresa entrega volumes muito próximos do período antes da crise.