Parece mesmo inevitável: PSDB e MDB vão estar juntos no pleito deste ano em Porto União

Dias atrás, nas redes sociais, o PSDB de Porto União, publicamente, lamentava a desistência do MDB de não formar chapa majoritária conjunta.

Mas, como a política é realmente dinâmica, a partir dos últimos dias, a vontade dos tucanos de disputar o pleito municipal aliado com o MDB voltou a ser viável.

E convenções dos diretórios municipais dos dois partidos devem ser realizados na mesma data e no mesmo local, claro que separadamente. E definidas as decisões, inevitavelmente a favor da união, os dois partidos juntos se abraçarão e consolidarão a coligação.

Que a coligação será concretizada, parece que não existe dúvida, mas não será muito tranquila, porque a concordância não será unânime, com um racha principalmente no MDB.

O prefeito Eliseu Mibach, que foi eleito vice-prefeito junto com falecido Alexandre Passos em 1996 pelo MDB, passando depois para o PSDB, parece não esconder o desejo até obstinado de ter como seu companheiro de chapa o empresário Erico Rosenscheg, que já foi vereador e vice-prefeito pelo MDB. 

Seria um ato de reconhecimento pelo apoio que recebeu do emedebista no pleito de 2016? Que parece não ser sido nada leal à chapa de seu partido formada por Renato Stasiak e Aloísio Salvatti?.

Eliseu Mibach (PSDB) e Erico Rosenscheg (MDB), terão o apoio de um grupo forte de nomes que são pré-candidatos à Câmara Municipal, alguns provavelmente à reeleição, entre os quais Sandro Calikoski (MDB), Luiz Alberto Pasqualin (que já foi do PMDB, PP e agora é do PSDB), Jacyr Barth (PSDB), Paulo Kowalski (PSDB), Fernando Moreira (que foi do PR/PL e agora é do PSDB), Neilor Grabrowski (MDB), Élio Weber (MDB) e Gildo Masselai (PSDB).

Contudo, na opinião de políticos experientes, essa coligação na chapa majoritária do PSDB com o MDB – Eliseu/Erico – vai causar um ‘esparramo’ de emedebistas e talvez até de alguns tucanos, que não veem com bons olhos esse ‘casamento’.

Situações como essa, que parecem favoráveis ao grupo dominante, já ocorreram em outros pleitos, como, por exemplo, em 1969, 1972, 1988 e 2016 com os candidatos preferências sendo derrotados.

Nem sempre o grupo que conta com o maior número de nomes tidos como imbatíveis, acaba sendo aceito pelo eleitorado, principalmente agora, quando, ainda, junto ao eleitorado, está vivo o sentimento de mudança, como aconteceu em 2018.

E, mesmo com a ‘bênção’ do ex-deputado Mauro Mariani, que como candidato a governador não passou o segundo turno em 2018, será que o eleitorado vai aceitar esse acerto PSDB/MDB? 

Está mais do que evidente que a formação desse grupo político quer, porque quer, permanecer no poder. Será que existe uma razão especial? 

Projetos estruturantes, saúde, educação, geração  de renda e emprego, preocupação com o futuro por causa da pandemia que assola a humanidade parece que não assusta os integrantes desse grupo. 

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