Presidente Bolsonaro diz ter alternativa, mas que “Aliança pelo Brasil” vai sair
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (19.jul.2020) que está “tudo tranquilo” na formação do partido Aliança pelo Brasil, mas que pensa em uma alternativa caso a legenda não fique pronta até as eleições presidenciais de 2022.
“Estamos preparando para 22. Tudo tranquilo, vai sair o partido. Lógico que sempre tem uma alternativa caso dê errado, mas vai ser bem diferente de 2018. Pode acreditar na democracia, que nós vamos mudar o Brasil com as armas da democracia”, disse Bolsonaro a apoiadores aglomerados em frente ao Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República em Brasília (DF).
A fala foi transmitida pelo perfil do Facebook do presidente. No início do ano (22.fev.2020), a advogada Karina Kufa, tesoureira do partido em criação, admitiu que a legenda passava por dificuldades para validar as assinaturas recolhidas. Em março, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) gravou vídeo informando que o partido não conseguiria ser registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a tempo de disputar as eleições municipais deste ano.
Assista:
Durante a conversa, o presidente voltou a criticar o projeto de lei que endurece o combate às fake news. “Essa mídia livre foi que elegeu o presidente e com toda certeza no futuro vai melhorar e ampliar os quadros para que a gente possa realmente materializar aquele sonho de todo brasileiro que é de mudar o seu país para melhor”, declarou. Disse ainda estar com 1 “bom relacionamento” com o Congresso.
O presidente também afirmou que seus apoiadores “fazem movimentos democráticos” para “mostrar que o voto de vocês em 2018 vai valer até 2022”. Neste domingo, 1 grupo voltou a realizar ato pró-governo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Criticou as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal contra a gestão Bolsonaro, o Congresso Nacional e a imprensa. Veja fotos aqui.
Bolsonaro também reforçou seu apoio ao uso da hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19, apesar da ausência de eficácia comprovada no combate à doença.