População busca apoio das Forças Armadas
Uma comunicação feita através das redes sociais levou centenas de pessoas para a entrada do 3° Grupo de Artilharia Antiaérea (3°GAAAe), em Caxias do Sul, neste domingo (27). As pessoas acabaram bloqueando a entrada do quartel e gritavam por intervenção militar.
O Governo do presidente Michel Temer pediu que as Forças Armadas atuassem contra a paralisação dos caminhoneiros. Conforme o decreto, o Exército deveria desbloquear as rodovias, escoltar comboios e ajudar para que itens essenciais possam chegar ao seu destino. Com a paralisação, o Brasil virou um caos.
Conforme informações do site gaúcho Zero Hora, a intenção dessa manifestação não é impedir que os militares cumpram as ordens do Governo.
Eles estão apenas mostrando apoio ao Exército e pedindo para que os militarem tomem atitudes contra os corruptos.
O grupo começou com poucas pessoas, mas com o passar das horas, centenas foram chegando. Bandeiras eram balançadas e cartazes pedindo um fim contra toda a corrupção que assolou os cofres públicos. O povo já não aguenta mais tanto sofrimento.
Segundo Joseane Haefliger, que faz parte do grupo Patriotas de Plantão, a maioria das pessoas soube da manifestação através das redes sociais. Eles querem intervenção militar, pois, segundo eles, é a melhor forma de dar um basta contra a impunidade e retirar do poder os corruptos.
Após a parada no quartel, o grupo pretende andar pelas ruas centrais como uma forma de protesto.
General Villas Bôas
Através do seu Twitter, o comandante do Exército, general Villas Bôas, disse que se reuniu com os comandantes das Forças Armadas e foram dadas algumas diretrizes.
A ordem é que sejam evitados ao máximo episódios de violência: “Buscar solução da crise sem conflitos”, publicou.
Segundo o general, o bem-estar das pessoas deve prevalecer e negociações devem ser feitas. O general também pediu para que as pessoas pudessem colaborar para que toda essa crise passe rapidamente.
Villas Bôas reiterou que todas as ações das Forças Armadas estão integradas com os órgãos de segurança pública e as agências governamentais. O ministro da Defesa é quem está coordenando as reuniões.