A solidariedade do presidente Jair Bolsonaro ao povo catarinense
A agenda do presidente Jair Bolsonaro em Santa Catarina, na manhã gelada deste sábado (4), durou cerca de duas horas. Após desembarcar em Florianópolis, o chefe do Executivo cumprimentou e foi cumprimentado por autoridades locais, antes de sobrevoar pontos destruídos pelo recente temporal que acometeu toda a região Sul do Estado.
O relógio marcava 8h20 quando o presidente e sua comitiva desembarcaram na capital catarinense, antes de sobrevoarem os municípios de Governador Celso Ramos e Tijucas, na região da Grande Florianópolis.
Uma hora depois, já de volta ao aeroporto, reuniu-se com autoridades locais, estaduais e federais para deliberar algumas ações para resolver os estragos. O governador Carlos Moisés, que foi diagnosticado com a Covid-19 e está em quarentena, também participou do encontro de maneira virtual.
Em entrevista exclusiva concedida ao Grupo ND, Bolsonaro falou em “imagem triste” e se mostrou solidário aos “familiares que perderam seus parentes”. O presidente, no entanto, assegurou que o governo federal “já está trabalhando para mitigar” os danos causados pelos temporais.
Ele lembrou que a presença em Santa Catarina também serviu para “de forma mais integrada, nos colocar a disposição do governador e dos prefeitos para recuperar os problemas ocasionados pelo ciclone”, apontou o presidente.
Na quinta-feira, o governador Carlos Moisés decretou estado de calamidade pública em Santa Catarina por conta dos estragos causados pela passagem do ciclone.
Por volta das 10h30 o presidente Jair Bolsonaro embarcou no avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e rumou a Brasília onde, ainda neste sábado, segue com compromissos.
Levantamento ainda está sendo aguardado
Enquanto os prejuízos ainda são calculados em todos os cantos de Santa Catarina, o governo de Estado reúne todas as informações de modo a ser mais preciso, no que tange ao trabalho de reconstrução.
Ainda em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (3), o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, lembrou da necessidade de precisão nessas informações. Lucas explicou que só diante dessa “certeza” é que o governo federal poderá ajudar já que “os recursos estão escassos”.
Em estado de calamidade desde quinta-feira (2), Santa Catarina registrou danos em pelo menos 153 municípios. O índice representa 51% de seu território. Nove mortes foram confirmadas e há duas pessoas desaparecidas.
Chamado de ‘ciclone bomba’, o fenômeno provocou rajadas de vento que ultrapassaram os 130 km/h. Os municípios ainda contam os estragos. (Reprodução do jornal ‘Diário de Notícias’).