Por envolvimento na compra irregular de respiradores, governador Carlos Moisés da Silva (SC) exonera o Chefe da Casa Civil
Amandio João da Silva Junior pediu para sair do cargo de secretário de Estado da Casa Civil e foi exonerado na noite desta sexta-feira (26) após ficar 47 dias na função. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Ele é o terceiro nome do alto escalão do governo de Carlos Moisés (PSL) a cair após a deflagração da Operação Oxigênio, que investiga possível fraude na compra de 200 respiradores com a Veigamed. Helton Zeferino deixou o governo em 30 de abril e Douglas Borba foi exonerado do cargo de secretário da Casa Civil em 10 de maio.
Segundo nota oficial divulgada pelo governo do Estado em nome do governador Carlos Moisés, com a exoneração Amadio “pode melhor prestar seus esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada. Agradecemos o trabalho e o empenho durante o período em que esteve à frente da Casa Civil”, diz a nota.
Amandio estava no cargo desde 11 de maio, um dia após a exoneração do também ex-secretário da Casa Civil Douglas Borba.
O nome de Amandio também está envolvido em um dos inquéritos do Ministério Público de Santa Catarina que investiga a compra com a Veigamed. Mas o caso só veio à tona na terça-feira desta semana durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Respiradores da Alesc (Assembleia Legislativa).
Uma conversa por videochamada, na qual aparecia Amandio, causou polêmica ao final do depoimento do empresário Samuel de Brito Rodovalho à CPI. Os deputados consideraram um fato grave e resolveram convocar Amandio para depor na próxima semana. (Fonte: Diário de Notícias de Florianópolis).