Juiz Carlos Eduardo Mattioli Kockanny aborda rumos da escola diante da pandemia e compartilha experiências

Com o foco de ‘como vamos chegar lá no final da pandemia’, o juiz da Vara da Infância da Juventude e da Família da Comarca de União da Vitória, Carlos Eduardo Mattioli Kockanny, levou seu conhecimento ao Colégio Santos Anjos de Porto União, nesta terça-feira (23/06). Em uma live com participação da direção, professores, servidores e alunos, ele abordou diversas situações relacionadas ao Covid-19.

‘Voltar próximo do que era antes’ depende das orientações das autoridades de saúde e do próprio avanço do Coronavírus na região afirma o magistrado. No seu entendimento as medidas de segurança em saúde devem ser levadas em conta. Uso de máscaras, lavar bem as mãos com água e sabão ou fazer uso de álcool gel continuando sendo importantes diante do atual cenário, sem remédio referenciado, muito menos vacina para evitar o contágio.

Cuidar da saúde mental é outro ponto fundamental, segundo o magistrado. Associado à boa convivência e arcado em pensamentos positivos, o juiz também destacou a prática de não divulgar notícias duvidosas e buscar ajuda sempre que necessário. Segundo Mattioli, um novo mundo se estabelece a partir do Covid-19: “todos estamos afetados e correndo riscos. Em grau maior ou menor de sofrimento”, observa. No entendimento dele é preciso saber lidar com este contexto todo, pensando sempre em estratégias e bons hábitos que venham a colaborar com a proteção da saúde.

Viver em casa

No campo educacional, e em casa, o juiz indica o autocuidado. “Ame sua casa”, diz, tendo a arrumação e cuidado no sentido de estar bem emocionalmente. “Proteja quem você ama”, complementa. Logo, citando o carinho aos próximos e ajudando a tomar as medidas de proteger a todos.

Gerenciar o estresse é outra situação importante, conforme explicou o Juiz. “Executar tarefas que exercitem o corpo e a mente, evitar de ‘machucar a saúde mental’; o indicativo é de evitar e superar pensamentos negativos. Eles veem, em altos em baixo, mas precisam ser superados”, expôs o magistrado, que afirmou da necessidade por vezes de procurar ajuda terapêutica, além de exemplificar o “treino da mente” com simples exercícios cotidianos para manter a boa saúde psicológica.

O juiz falou também sobre a saudade da escola e dos colegas, manifestando a oportunidade de enaltecer que este momento de pandemia aproxima as pessoas mesmo que distantes. Destacou ainda que “muitas vezes pode parecer cansativo, mas oportunidade talvez não vivida há muitas gerações de estar tão próximos e por que não também unidos em família, vivendo as coisas boas”, disse.

Rede de apoio

Ao final Carlos Mattioli citou as ações da Vara da Família e projetos no sentido de ajudar às pessoas, com oferta de acolhimento psicológico por atendimento remoto via sem “limitação de público e independentemente da idade”, ressaltou. Os meios são virtuais de contato para atendimento são o Facebook Vara da Infância e Juventude de União da Vitória, Cejusc de União da Vitória, Instagram RAC (Rede de Ajuda Cejusc),  “Ou no meu próprio Facebook ou Instagram, Carlos Mattioli”, completou. As respostas são rápidas, sigilosas e visam o apoio para todos.

“O ser humano e a mudança de comportamento” segundo o juiz é a ‘vacina virtual’ que vai ajudar e proteger a todos. Numa analogia de que a imunização por meio de remédio para combate ao vírus, ainda, é distante cientificamente, Carlos Mattioli frisou de que a postura do ser humano, dentro do seu espaço – com gratidão, solidariedade, compaixão, empatia e busca de apoio – são os rumos evidenciados para seguir. E com segurança. (Texto e foto do CEJUSC).

 

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